Serie Santana Cap. 68

Me convidou pra fazer uma viagem com destino a Cancún no México. Ele teria 15 dias de férias e seria perfeito passarmos esse tempo juntinhos naquele paraíso natural.

-Não casei e vou ter a lua de mel, tem coisa melhor rapaz? rs

-ah engraçadinho, não pense que eu vou dispensar a nossa lua de mel não viu.

-Quem falou em dispensar? Quanto mais lua de mel nós tiver melhor, rs

-Vc não acha que ta assanhado demais não hein?

-Claro que não muié, confessa que vc ta louquinha pra passar esses dias sozinha comigo rapaz.

-ah como vc ta metido Luan, rs.

Ficamos brincando e fazendo graçinhas um com o outro, depois de vários beijinhos, resolvemos entrar no riacho pra nos refrescarmos um pouco. Eu já estava de biquíni por baixo do vestido e o Luan só tirou a camisa, entramos na água devagar, pois havia algumas pedras, as quais estavam um pouco escorregadias, o Luan me segurava firme pela mão e fomos até o meio, onde as águas estavam um pouco mais profundas e dava pra mergulhar, enquanto nos refrescávamos nas águas límpidas do riacho, uma forte ventania tomou conta do lugar levando embora o meu vestido, a camiseta do Luan por sorte ficou presa a um galho, me abracei ao Luan enquanto esperava o vento acalmar, em seus braços eu me sentia protegida, era como se nada de mal pudesse me acontecer se ele estivesse por perto.

-Calma Julia, foi só um ventinho de nada rapaz.

-Ventinho de nada? Parecia que ia levar a gente...

-Mas que muié exagerada viu, rs.

-Vamos voltar amor? Já ta esfriando...

Saímos da água ,fui procurar meu vestido pra colocar e não o encontrei de jeito algum. O Luan viu sua camiseta presa no galho e foi pega-la.

-Pronto amor, vamo?

-Vamos logo amor que eu já to com frio.

-Vc não vai voltar desse jeito ai não rapaz, vc ta praticamente pelada...

-O vento levou meu vestido Luan... e eu não estou pelada, eu to de biquíni, deixa de ser chato.

-Mas vc não vai andar assim por ai não, veste a minha camiseta.

-Só vc viu Luan... eu vou aceitar sua camiseta por que eu estou com frio ta.

Vesti a camiseta dele e voltamos ao chalé, ele segurava firme na minha cintura de um modo que andávamos praticamente colados, como se tivesse marcando território, no fundo eu achava fofo o jeito ciumentinho dele.

Passamos a noite no chalé e no amanhecer do dia, seguimos a Londrina, a família do Luan me recebeu muito bem e se solidarizaram com o que a Jessica havia nos causado. Eu voltei pra minha casa, o Luan seguiu a agenda de shows da semana e depois de alguns dias estaríamos indo em direção aquele lugar mágico e paradisíaco, onde viveríamos momentos marcantes e surpreendentes que certamente dariam um novo sentido a nossa vida.

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