terça-feira, 28 de agosto de 2012

Serie Santana Cap. 47


Fiquei alguns segundos paralisada, totalmente sem jeito, sem saber o que fazer, eu pensava toda a hora no Luan, se eu não tivesse compromisso com ninguém, talvez poderia até dar-lhe o beijo que ele havia me pedido, mas naquela situação, eu não podia e não queria beijar ele. Já estava sendo tão difícil ter que fingir algo que eu já tinha feito questão de esquecer, o meu namoro com o Luciano e agora ter que voltar a beijar-lhe, eu tinha que pensar rápido em uma boa desculpa, sem o deixar perceber a minha verdade intenção, que era de não o beijar em forma alguma e pra minha felicidade, naquele exato momento, enquanto eu pensava e ele me olhava daquele jeito carente e ansioso, o meu celular começou a vibrar na bolsa e eu com um suspiro de alívio, peguei o celular nas mãos, era o Luan me ligando:

-Desculpa Lu, é o meu patrão, eu tenho que atender, vou ali fora rapidinho tá.
Sai do quarto rápido e atendi o telefonema no corredor pra evitar que o Luciano ouvisse o teor da conversa:
-Oi meu amor, li o bilhete que você deixou ontem, fui ansiosa pra casa achando que ia te encontrar, mas você vem hoje né? to precisando tanto falar com você.
-Oh minha linda, é justamente isso que ia falar, não vai dar pra eu ir te ver hoje meu amor, falta finalizar os trem aqui, aliás, o Anderson pediu pra você enviar hoje o resto das fotos pra gente mandar pra gravadora, daqui a 1 mês o CD já vai ta nas lojas.
-Ah é? que bom amor, eu mando sim, assim que chegar em casa eu envio.
-Você não ta em casa? Onde que já ta essa hora muié?
-Então amor, é que o Luciano acordou hoje, a mãe dele me pediu pra vir... eu to precisando conversar com você sobre isso, mas tem que ser pessoalmente.
-Rapaz, você ta me deixando preocupado, aconteceu alguma coisa com o Luciano?
-Não amor, ele ta bem, só vai ter que fazer fisioterapia, tem mais uma coisinha que aconteceu, mas eu prefiro falar pessoalmente mesmo, amanhã a gente vai pra São Paulo né? eu te conto tudo na viagem.
-Tem certeza que não prefere falar logo cara? Não foi nada grave não né?
-Tenho amor, não foi nada grave, fica tranquilo, eu tenho que desligar agora, vou me despedir do Luciano e ir pra casa enviar as fotos, depois eu te ligo, não esquece que eu te amo tá, muito, muito, muito. Beijo
 -Ta bom minha nega, também te amo demais viu, beijo.

Desliguei o telefone e retornei ao quarto do Luciano, ao chegar lá tive uma surpresa, a Jacy estava conversando com ele, explicando alguns procedimentos que eles teriam que fazer durante os próximos meses, pois ela tinha sido indicada pra ser a fisioterapeuta dele.

-Jacy?...É você que vai fazer a fisioterapia no Luciano? Mas você não mora em Londrina?
-Oi Mariana, é esse o seu nome né? pois é, eu sou de Londrina, mas to estagiando nesse hospital, o meu tio é diretor daqui e conseguiu esse estagio pra mim, que mundo pequeno, o Luan me falou que você namorava um Luciano amigo dele, mas eu nunca imaginei que o meu paciente e o seu namorado fossem a mesma pessoa.
-Pois é, que coincidência. – falei com um sorrisinho seco nos lábios.
-Vem aqui minha linda, chega mais perto de mim, e ai, me diz, você falou que era o seu patrão no telefone, algum problema no trabalho?
-Não Luciano, ta tudo bem, só que eu preciso enviar umas fotos que eu fiquei de terminar de editar, tenho que ir pra casa, senão não vai dar tempo, depois eu volto pra te visitar tá?
-Não vai me dar nenhum beijo de despedida?

Olhei pro lado e a Jacy estava nos observando, ela não sabia do meu namoro com o Luan, e muito menos que eu não era mais namorada do Luciano, “meu Deus que sinuca de bico que eu fui me enfiar” era o que eu pensava, olhei pro Luciano e o sorri, resolvi então dar-lhe um beijo no rosto, assim não iria me comprometer, mas no momento que me aproximei pra beijar a sua face, ele prendeu o meu rosto entre as mãos e me deu um beijo na boca, me deixando sem reação.

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sexta-feira, 24 de agosto de 2012

Serie Santana Cap. 46


Depois de conversar com o meu pai, ainda sem conseguir acreditar que teria que passar por uma situação como aquela, fui até o hospital atendendo ao pedido da dona Laila.

Passei primeiro pelo quarto do tio Nelson e pra minha felicidade, ele já estava de alta, a Pri e a tia Helena, mãe da Priscila, estavam com um sorriso enorme nos lábios, ao contrário de mim, que não conseguia disfarçar a minha cara aflita.

-Pri, será que eu poderia falar com você um minutinho ali fora?
-Claro amiga, vamos tomar um suco.

Dirigimo-nos ao refeitório do hospital e sentamos em uma das mesas, o local estava quase vazio, já que ainda era bem cedo, o que nos deixou mais a vontade pra conversarmos.

-Então amiga, aconteceu alguma coisa? Foi o Luciano? Ele piorou, você teve notícias?
-É sobre o Luciano que eu quero falar mesmo, eu vim justamente por causa dele, a mãe dele me ligou hoje pedindo pra vir, o Luciano acordou, ta consciente, eu fico feliz que ele esteja bem, mas é que agora, eu não sei mais o que fazer...
-Como assim Mari, não sabe o que fazer por quê? Ta com medo dele te tratar mal por causa do lance com o Luan, é isso?
-Antes fosse só isso viu, o Luciano ta com amnésia Pri, ele ainda acha que nós somos namorados, o que eu faço agora, me diz? como eu vou falar isso pro Luan?
-Nossa amiga, que coisa chata hein, esse Luciano viu, é uma pedra no sapato mesmo.
-Eu sei que você nunca gostou dele, mas também não precisa falar assim, né? O meu pai explicou que essa amnésia é temporária, foi por conta da pancada, mas até ele voltar ao normal, já sabe...

Depois de terminar a conversa com a Pri, tomei coragem e fui até o quarto do Luciano, a dona Laila que me recebeu, mas logo tratou de me deixar a sós com ele que permanecia com os olhos fechados, e segundo ela, estava acordado.
Ele estava com algumas escoriações pelo corpo e usava uma faixa na cabeça, me aproximei devagar e toquei em sua mão, ele logo abriu os olhos e esboçou um sorriso enorme a me ver, o que me fez ficar com o coração apertadinho.

-Meu amor, que bom que você veio, eu tava te esperando.
-Oi Luciano, como que você ta se sentindo?
-Agora que você chegou estou ótimo, você vai ficar aqui comigo não vai minha linda? – falou apertando a minha mão.
-Eu vou ficar um pouco sim, mas eu não posso demorar muito Lu, eu tenho umas fotos pra editar, você não se lembra? Eu to trabalhando com o Luan.
-Com o Luan? quem é Luan?

Percebi que o estado dele era um pouco mais complicado do que eu imaginava, além de não se lembrar de nada do termino do nosso namoro, nem do Luan ele estava lembrando, como o meu pai havia explicado, era como se o cérebro dele tivesse bloqueado todas as lembranças que o fizeram sofrer nos últimos dias.

-Deixa pra lá Lu, depois a gente fala sobre isso, descansa ta, eu vou ficar aqui do seu lado.
-Eu vou descansar sim, mas antes eu não abro mão de uma coisa, um beijo, to morrendo de saudade de você meu amor.

Meu coração gelou ao ouvir aquele pedido, eu estava disposta a fingir que tudo estava normal, que eu ainda era namorada dele, mas não tinha me passado pela cabeça que eu teria que viver situações como aquela.

-É melhor não Lu, tenho medo de te machucar.
-Você não vai me machucar Mari, me da um beijo? Só um...

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terça-feira, 21 de agosto de 2012

Serie Santana Cap. 45



O Doutor fez de tudo pra tranqüilizar a gente, usou as melhores palavras, mas infelizmente, as notícias que ele tinha pra dar, não eram as melhores.

O Luciano além de ter batido a cabeça, havia sofrido um achatamento em uma das vértebras lombares, e por conta disso, ele teria que passar por muitas sessões de fisioterapia até recuperar os movimentos das pernas, que naquele momento, estavam paralisados.

-Meu Deus, o que vai ser do meu filho, o Luciano sempre foi um menino alegre, de bem com a vida, não merecia passar por isso.
-Calma dona Laila, o médico falou que ele vai voltar ao normal, vamos ter fé, a gente tem que ser forte pra ficar ao lado dele, dando todo o apoio que ele precisar.

Depois de alguns minutos, consegui convencer a mãe do Luciano a ir até sua casa descansar um pouco já que até o momento, não havia nada que ela pudesse fazer pelo filho, nem ao menos, visitá-lo.

Fui até o quarto do tio Nelson me despedir da Pri e botei-lhe a par das ultimas notícias, na saída acabei encontrando minha mãe que até ficou surpresa a me ver, pois até então, ela não estava sabendo do acidente com o Luciano.

Já era noite quando finalmente retornei até minha casa, subi ansiosa até o meu quarto na expectativa de encontrar o Luan, mas ao invés disso, encontrei um bilhete que ele havia deixado em cima da mesinha de cabeceira:

“Minha linda, desculpa não ter te esperado, tentei te ligar, mas acho que deu pau na sua bateria, tive que voltar correndo pra Londrina pra acertar os trem da gravação do CD, amanhã cedo eu volto pra te ver, te amo meu nenezinho, beijão.”

Assim que li o bilhete, coloquei meu celular no carregador e tentei ligar pro Luan, mas daquela vez, foi o celular dele que estava desligado.
Naquela noite dormi profundamente, eu estava exausta com tantos acontecimentos, mal sabendo dos quais ainda tinham por vir.
Na manhã seguinte, acordei com as batidas do meu pai na porta do meu quarto:

-Pai?... Que cara é essa? Aconteceu alguma coisa?
-Não meu anjo, não aconteceu nada, é que a dona Laila acabou de ligar pra cá pedindo pra você ir no hospital.
-Ir no hospital? Não me diga que o Luciano piorou...
-Não filha, mania de pensar coisa ruim menina, muito pelo contrário, o Luciano acordou, ta passando bem.
-Sério? Nossa que coisa boa pai, mas porque você ta com essa cara preocupada?
-É que tem um probleminha filha, como você sabe, ele sofreu uma pancada muito forte na cabeça, nesses casos é comum, nos primeiros dias, o paciente apresentar algumas alterações...
-Não me enrola pai, que probleminha é esse? Fala logo.
-É que ele ta com uma pequena amnésia filha, pra ele vocês ainda são namorados e não para de chamar o seu nome um só minuto.
-O que? – falei perplexa - Eu não to acreditando, isso é normal pai? Demora pra passar? Meu Deus, o que eu faço agora?
-Calma meu amor, toma seu banho, toma seu café, depois a gente conversa e eu te explico tudo, hoje eu só vou pro hospital a tarde.

Fiquei totalmente anestesiada com aquela notícia, eu só conseguia pensar em como eu agiria com ele daqui pra frente, e o Luan, como eu iria explicar pra ele que eu tinha voltado a ser “namorada do Luciano”, sim, porque até que ele apresentasse o mínimo de melhora, eu não poderia ser causa de mais uma frustração na vida dele, que por sinal, só estava ali naquele momento, por uma boa parcela de culpa minha.

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sexta-feira, 17 de agosto de 2012

Serie Santana Cap. 44


-Não to acreditando amiga, o Luciano? meu Deus, como foi isso? como que ele tá?
-Calma Mari, respira, eu não sei direito como aconteceu, eu só vi ele dando entrada no hospital, eu vi que ele chegou em uma ambulância, ele tava desacordado, tinha sangue pelo corpo, acho que bateu a cabeça, não sei direito.
-Meu Deus do céu, porque você não foi lá pedir informação muié? – falou o Luan preocupado.
-Eu tentei Luan, mas não consegui me aproximar, só me disseram que foi acidente de carro...
-A culpa foi minha, eu mandei ele sumir da minha vida, ele tava muito pertubado Luan, eu não devia ter falado aquelas coisas, mas eu perdi a cabeça quando ele te deu aquele soco, meu Deus, o que foi que eu fiz? – falei chorando me consumindo de culpa.
-Calma meu amor, você não teve culpa de nada, ninguém pode prever essas coisas. – falou o Luan me envolvendo em um forte abraço.

Nessa hora, a Priscila correu até a cozinha e pegou um copo de água com açúcar pra mim, eu estava muito nervosa, tremendo muito e chorando sem parar, apesar de eu não querer mais o Luciano como namorado, ele ainda era muito importante pra mim, os momentos que a gente tinha passado juntos, tinha sido especiais e ele sempre ficaria guardado no meu coração como uma parte boa da minha história, mesmo que tinha sido com aquele final não muito feliz.

Alguns minutos depois, quando os ânimos estavam mais calmos, eu e a Pri seguimos ao hospital, o Luan preferiu não ir e eu concordei, afinal a gente não sabia como seria a recepção do Luciano, aliás, a gente nem sabia em qual estado ele se encontrava.
Quando chegamos ao hospital, a Pri foi até o quarto de seu pai deixar as roupas que ela havia pegado e eu fui atrás de informações do Luciano, quando seguia até a recepção, encontrei a mãe do Luciano sentada na sala de espera, com o rosto coberto de lágrimas e logo me aproximei pra saber notícias:

-Dona Laila, que bom encontrar a senhora, eu fiquei sabendo o que aconteceu com o Luciano, como que ele ta?
-Mariana – falou olhando pra mim com os olhos cheios de lágrimas – Oh minha filha, eu não sei direito como o Luciano tá, eu to com muito medo, só me pediram pra aguardar, ele ta na sala de cirurgia agora, ninguém sai de lá, ninguém me dar notícia, eu não sei o que vai ser do meu filho.
-Calma dona Laila, o Luciano é forte, ele vai sair dessa, confia em Deus, eu vou ficar aqui com a senhora. Mas a senhora não sabe me dizer como foi esse acidente, o que aconteceu?
-Eu não sei direito, ele tinha me dito que ia até sua casa, desde que vocês terminaram que o Luciano não anda bem, ele sai toda noite, mesmo quando não tem show, volta tarde, tem bebido, até acontecer isso, pelo o que eu entendi, no acidente, ele sofreu uma pancada muito forte na cabeça e atingiu a coluna.

Ficamos durante algumas horas ali sentadas, esperando ansiosas por notícias, a Priscila também veio até onde estávamos e nos acompanhou naquela aflição, o Luan a todo instante me ligava atrás de saber algo, mas todas as vezes eu nada tinha a lhe dizer até que então, aquela espera teve fim, o médico que havia acabado de sair da sala de cirurgia, vinha em nossa direção.
Nos três levantamos ansiosas assim que o vimos e antes mesmo dele pronunciar alguma palavra a mãe no Luciano que não havia parado de chorar um só minuto perguntou aflita:

-E ai doutor, como ta o meu filho? Eu posso ver ele agora?
-Olha dona Laila, nós fizemos o nosso melhor pelo seu filho, a cirurgia ocorreu tudo bem, infelizmente a senhora não vai poder ver ele agora, ele ta no C.T.I. , mas assim que o quadro dele tiver uma melhora, a senhora vai poder ver o seu filho.
-Quadro dele? Como assim doutor, como o Luciano tá, pelo amor de Deus? – falei o olhando com os olhos transbordando de lágrimas.

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quarta-feira, 15 de agosto de 2012

Serie Santana Cap. 43



-Ta doendo muito meu amor? O Luciano é um selvagem, como que ele teve coragem de fazer isso com você, que raiva viu. – dizia enquanto colocava a bolsa de gelo em seu queixo.
-Deixa isso pra lá amor, nem ta doendo tanto assim, quem sabe se você der um beijinho não passa? – falou fazendo aquele biquinho que tanto me seduzia.
-Ah é? um beijinho só? – falei sorrindo – vamos ver se melhora assim...

Comecei dando um beijinho no final do seu queixo e fui subindo até beijar sua boca, nós estávamos sentados no sofá, eu com os joelhos dobrados e os pés sobre o mesmo, e o Luan enquanto eu o beijava, puxou pela minha cintura trazendo-me em seu colo e continuamos naquele clima de romance, trocando caricias, afagos e muitos beijos ali no sofá da minha casa.

-Rapaz, esse seu beijo é milagroso, não to sentindo mais nada, haha.
-É porque ele tem um segredo mágico que faz qualquer milagre, sabe qual é? O meu amor por você meu bebezinho lindo.
-Vem aqui então dar mais beijinho vem...

Enquanto nos beijávamos, ele foi caindo sobre mim no sofá e suas caricias foram ficando cada vez mais picantes, ele apertava com firmeza a minha perna, mordia meus lábios e os puxava pra si sempre me olhando de um jeito tão profundo que tirava completamente do eixo, seu sangue parecia ferver nas veias e isso, confesso que me botava nervosa, tava cada vez mais ficando difícil hesitar as investidas frequetes do Luan:

-Amor...To morrendo de fome, o que você acha da gente fazer um lanche antes do almoço? – falei me afastando – vem, vou preparar alguma coisa pra gente na cozinha. – dizendo me levantando e o puxando pela mão.

O Luan olhou pra mim com um sorrisinho de quem tinha sacado que eu estava mais uma vez fugindo da situação; ele me acompanhou até a cozinha e eu fui toda sem jeito pegar algumas coisas gostosas pra gente comer agindo como se nada tivesse acontecido até que ele se aproximou por trás e me puxou pra bem juntinho do seu corpo e começou a falar baixinho no meu ouvido me deixando inteiramente arrepiada:

-Me diz uma coisa moça, porque você sempre foge de mim hein?
-Eu? Fugir de você? Imagina amor, eu não to aqui pertinho ué.
-Você sabe do que eu to falando muié, não me enrola, você ta me deixando louco desse jeito rapaz. – dizia enquanto cheirava o meu pescoço e acariciava a minha barriga.
-É...Vou fazer um sanduiche pra gente, você prefere de presunto ou peito de peru? – falei me afastando dele novamente.
-Ta certo, já entendi, não vou insistir mais, taca logo tudo que tiver ai dentro desse pão que pelo menos em alguma coisa eu tenho que me fartar nessa casa, haha.
-Luan... – falei jogado um guardanapo nele – senta ai vai seu chato, em um minuto ta pronto.

Dei um selinho nele e fui preparar os sanduiches, o Luan tava sendo um namorado maravilhoso, um pouco mais saidinho que o Luciano, tenho que admitir, mas tudo nele me agradava, o seu jeito de falar, de me olhar, o carinho, respeito, a atenção que ele tinha por mim me davam cada vez mais certeza que ele era o amor da minha vida e com certeza era ele pra quem eu me entregaria de corpo e alma, mas no meu momento.

Enquanto lanchávamos tranquilamente sentados a mesa da cozinha, a campainha começou a tocar insistentemente, eu olhei pra cara do Luan um pouco assustada. “Será que é ele de novo?” era a pergunta que me vinha a mente; Larguei meu sanduiche lá e fui andando rápido pra atender a porta, a campainha não parava de tocar, a pessoa parecia ter pressa e o Luan foi logo em seguida atrás de mim.

-Priscila? – falei surpresa ao atender a porta – Aconteceu alguma coisa amiga? Não vai me dizer que o tio Nelson...
-Não amiga, o meu pai ta bem, é que quando eu vinha saindo do hospital pra vir pra casa pegar algumas roupas, eu vi uma coisa... Eu nem sei como falar isso.
-O que amiga? Entra... Fala, o que aconteceu?

Eu e o Luan olhávamos preocupados pra ela que parecia muito nervosa, até que então, depois de me pedir pra sentar, começou a falar detalhadamente o motivo que o levou até a minha casa.

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domingo, 12 de agosto de 2012

Serie Santana Cap. 42



Enquanto nos beijávamos tranquilamente dentro do carro bem em frente a minha casa, de repente ouvimos um barulho no capô do carro, uma pancada, alias, e nos assustamos; Quando interrompemos o beijo e olhamos pra frente pra ver do que se tratávamos, nos deparamos com o Luciano olhando pra gente com um olhar cheio de raiva.

No mesmo instante, ainda sem saber o que fazer, o que falar, saímos do carro pra tentarmos ter quem sabe uma conversa pacífica com o Luciano, coisa que ele não estava afim:

-Como que você pode fazer uma safadeza dessa Luan, você é muito traira, esse tempo todo você tava me enganando e ainda pedi pra você me ajudar, eu sou muito otário. – falou o Luciano com a voz exaltada se aproximando do Luan.
-Calma ai Luciano, as coisas não são como você ta pensando, eu não tava te enganando, eu tentei te ajudar cara...
-Você é muito falso, eu confiava em você Luan, você não presta cara.
-Calma Luciano, o Luan não tem culpa de nada, se tem algum errado nessa história, é você. Você quem me enganou, me traiu, eu e o Luan nos apaixonamos, aconteceu, a gente não pode mandar nessas coisas, nós estamos juntos agora e é pra valer, melhor você aceitar isso de uma vez. – falei entrando entre os dois olhando diretamente nos olhos do Luciano.
-Eu não aceito porra nenhuma Mariana, ele se aproveitou do fato de você ter entrado na equipe pra roubar você de mim, ainda se dizia meu amigo, isso não vai ficar assim, você é minha Mari, eu te amo. – falou segurando nos meus braços.
-Larga ela Luciano – se enfiando na minha frente - eu não quero confusão cara, a Mari não te ama, entende isso de vez rapaz.

Nós três estávamos bastante nervosos naquele situação, o Luciano, por mais que eu já tivesse falado claramente várias vezes que o nosso namoro não tinha volta, ele não aceitava de jeito nenhum e ao ver que eu estava realmente seguindo a vida adiante justamente com aquele que ele acreditava ser seu amigo, a raiva tomou conta de si e quando o Luan falou olhando nos seus olhos que eu não o amava, a fúria falou mais alto e ele tomou uma atitude que a gente não esperava, acertou em cheio o queixo do Luan com um soco.

-Luan! - gritei ao vê-lo se desequilibrando com a pancada e encostando-se ao carro. Você ficou maluco Luciano? Esquece que eu existo, esquece... – falei com os olhos cheios de lágrimas enquanto tentava ver como o Luan estava.
-Eu to bem amor, eu não vou revidar esse soco Luciano, porque eu sei que você ta de cabeça quente cara, a gente sempre foi amigo, eu não escolhi gostar da Mariana, a gente não tem culpa do que aconteceu.
-Cala essa boca Luan, você pra mim morreu. Eu fiz isso por que eu te amo Mari, ele não é homem pra você, você ainda vai voltar pra mim...
-Vai embora Luciano, some da minha vida... Vai!

Quando o Luciano foi embora, eu entrei com o Luan na minha casa e fui correndo pegar uma bolsa de gelo pra ele colocar no queixo que estava avermelhado, a pancada tinha sido muito forte, eu ainda estava em estado de choque, ainda sem conseguir acreditar que o Luciano tinha tido coragem de fazer aquilo.

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quinta-feira, 9 de agosto de 2012

Serie Santana Cap. 41

Capítulo de Hoje é especialmente dedicado a Carla Moura, espero que goste amor *-*

-Espera ai Mari, não precisa ir a lugar nenhum não, eu acredito em você, me desculpa, é que eu fiquei cego na hora que eu te vi beijando o Luciano.
-Eu não beijei ele...
-Eu sei, você não faria isso comigo, não você, eu que fui um idiota, eu me deixei levar pelos ciúmes, eu tenho muito medo de te perder Mariana, você é uma das pessoas mais especiais que eu já conheci, você é...

Nesse instante eu levei meus dedos em sua boca e pronunciei baixinho: “não fala mais nada”; logo em seguida fui aproximando meus lábios aos seus e o beijei intensa e apaixonadamente, assim como eram todos os nossos beijos.

-Eu te amo Luan, não deixa que nada te faça esquecer disso ta? eu sou a mulher mais feliz do mundo desde do dia que te conheci, eu te amo, eu te amo... – Eu ia dizendo que o amava enquanto o enchia de beijinhos.
Nos finalmente estávamos felizes de novo, vivenciando cada sensação ao lado do outro, dois jovens, fascinados, sonhadores e completamente embriagados pelo sabor da paixão.

O Luan me abraçava forte, o calor do seu corpo emanava no meu, meu coração batia forte no peito, mas não mais de aflição, de nervosismo, mas sim de felicidade de estar nos braços do homem da minha vida; Nossos beijos iam ficando cada vez mais fervorosos, ele me olhava de um jeito sedutor, eu mal conseguia me segurar naquele momento, eu ainda sentia insegurança, principalmente pelo local onde estávamos, debaixo do mesmo teto que os seus pais, ele tocava de leve os meus ombros com os lábios, provocando total arrepio na minha pele, de vagarinho foi dando alguns passos, me conduzindo com o corpo colado ao meu em meio a mais um beijo e em poucos segundos, caímos sobre a cama, naquele momento eu achei que aconteceria, que não devia mais fugir de viver aquilo, mesmo minha consciência me dizendo que não era o certo, pelo menos, não naquelas circunstancias, eu o beijava e me entregava inteiramente em seus braços, estava me deixando levar pelo desejo, mas algo aconteceu pra interromper, talvez fosse um sinal, não sei, o fato é que justamente naquele momento, alguém precisava de mim, a minha amiga Priscila, que eu convivia desde criança estava me ligando:

-Ah não Mari, você não vai atender agora, né? – falou o Luan enquanto eu olhava o numero no visor.
-É a Priscila Luan, ela não costuma me ligar essa hora, deve ser importante, eu preciso atender, desculpa.

Levantei da cama e atendi o telefone com um tom de voz preocupado e quando falei com ela, vi que eu estava certa, a Priscila estava chorando ao telefone, dizendo que estava completamente perdida e assustada, o seu pai havia sofrido um infarto e naquela hora se encontrava na U.T.I.

Quando eu atendi ao telefone o Luan não havia gostado e tinha ate fechado a cara, mas depois que eu terminei a ligação e o contei toda a historia, ele se solidarizou com o problema da minha amiga e acabou até me acalmando, pois eu, assim como a Pri, também tinha ficado bastante preocupada com a saúde do tio Nelson, que era como eu o chamava.

Naquele noite dormimos abraçadinhos, nada mais além disso, não restava mais clima nenhum depois daquele telefonema. Assim que o dia amanheceu, pulei da cama junto com o Luan e seguimos até a Maringá, fomos direto ao hospital onde o pai da Priscila estava internado que por sorte, era o mesmo onde meus pais trabalhavam, as noticias por lá, foram as melhores, o pai da Pri tinha acabado de sair da unidade de tratamento intensivo e já podia receber visitas, não tinha ficado com nenhuma sequela e se tudo ocorresse bem, logo, logo ele poderia voltar pra casa.

Depois de dar um apoio pra minha amiga naquele momento que ela tanto precisava e ver que o tio Nelson estava fora de perigo, tive que voltar o mais rápido possível, já que o Luan havia ficado no carro estacionado há alguns metros do hospital, achamos melhor assim, afinal, a sua presença no hospital causaria certo tumulto e não era isso que queríamos.

-E ai meu amor? como que ta o pai da Priscila?
-Ele vai ficar bem amor, graças a Deus, obrigada por ter me trazido, esperado, você ta sendo um namorado maravilhoso.
-Imagina rapaz, não precisa agradecer não, agora vamos que eu vou deixar a minha princesa em casa.

O Hospital não era ficava muito longe da minha casa e em poucos minutos já estávamos chegando:

-Pronto senhorita, ta entregue. – falou o Luan me olhando com aquele sorriso lindo assim que parou o carro.
-Muito Obrigada cavalheiro – falei sorrindo enquanto me aproximava pra beija-lo, quando de repente tivemos uma surpresa que nos tirou do eixo.

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terça-feira, 7 de agosto de 2012

Serie Santana Cap. 40



Eu estava totalmente sob pressão, eu sabia que o Luan com certeza estava com raiva de mim, que devia ta achando que eu o trai, mas não podia explicar nada, não na frente do Luciano, pois se fizesse isso, ai sim o problema se tornaria ainda maior. Ele me olhava de um jeito como se estivesse me repudiando, enquanto o Luciano tinha adorado a idéia de eu ficar mais um pouco pra conversar com ele, coisa que eu não iria fazer de modo algum:

-Muito pelo contrário Luan, eu não tenho nada pra conversar com Luciano, tudo já foi dito, eu vou com você.
-Acho melhor não viu, é que eu não sei se eu vou dormir em casa hoje, fica ai com o Luciano ou se preferir, vai procurar a Bruna, ela deve ta circulando por ai.
-Como assim Luan? Espera... – dizia enquanto o olhava se afastar sem me dar mais ouvidos.
-Droga! – falei angustiada e com os olhos se enchendo de lágrimas sem me dar conta que o Luciano ainda permanecia ao meu lado.
-O que foi Mari, porque você ficou desse jeito?
-Nada Luciano, é que eu lembrei de uma coisa muito importante que eu tinha pra fazer ainda hoje, tenho que ir, tchau.

Sai de lá o mais rápido possível e segui direto pra fora da boate, com a esperança de ainda encontrar o Luan, mas quando cheguei lá, já era tarde demais, ele já estava saindo com o carro, eu tentei gritar, mas ele não me ouviu, ou fingiu que não ouviu e foi embora.

O único jeito que encontrei, foi seguir o conselho que o próprio Luan havia me dado e tentei me comunicar com a Bruna, mandei um torpedo pedindo pra que ela me encontrasse do lado de fora e alguns minutos depois ela saiu toda preocupada, querendo saber o que tinha acontecido:

-Aconteceu um mal entendido Bruna, eu preciso muito ir atrás do Luan, vem comigo, por favor?
-Como assim Mari? Que mal entendido foi esse? E cadê o Luan? não acredito que ele foi embora e deixou a gente aqui.
-No caminho eu te explico, pode ser, vamos pegar um taxi, rápido, eu preciso falar com seu irmão, ele ta me odiando, a gente tem que chegar na sua casa logo, se é que ele vai ta lá né? Porque eu já nem sei mais.
-Nossa senhora Mari, e é pra tanto? Então vamo logo, vem, olha ali um taxi.

Entramos no taxi e durante o caminho eu fui contando os detalhes do que tinha acontecido, tentei ligar pro Luan, mas ele não me atendia e aquilo ia me deixando ainda mais nervosa, “será que por causa de um mal entendido eu iria perder o meu amor?” aquela duvida me afligia dentro do peito e eu só conseguia pensar em chegar logo em casa e encontrar o Luan lá.

Alguns minutos se passaram e estávamos chegando em casa, entramos cautelosas, buscando não fazer barulho pra não chamar atenção dos pais deles.

A Bruna me desejou sorte e seguiu pro seu quarto, eu estava a frente da porta do quarto do Luan, meu coração batia acelerado no peito, ele tinha que lá, eu torcia pra que ele estivesse. Coloquei a mão na maçaneta e percebi que a porta estava trancada, bati algumas vezes e não tive retorno, comecei a chamar pelo seu nome o pedindo pra abrir e alguns segundos depois ele abriu a porta e me olhou de um jeito que eu nunca tinha visto antes:

- O que você veio fazer aqui Mariana? Já cansou do flash-back com seu ex- namorado, ou namorado, nem sei mais viu.
-Não fala assim Luan, por favor? eu não tive culpa do que aconteceu, eu fui pega de surpresa.
-É fácil falar isso agora né, eu vi muito bem o jeito como você se beijaram cara, não mente, você tava toda enciumada quando viu que ele tava com outra...
-Para de falar isso pelo amor de Deus, eu não tenho e não quero ter mais nada com o Luciano, eu amo você, eu tava justamente tentando falar pra ele que eu tava em outra quando ele me beijou de surpresa, eu não queria aquele beijo, acredita em mim, por favor? se você tivesse chegado um pouco depois, você ia ouvir justamente isso, que eu não quero absolutamente mais nada com ele, é você que eu amo Luan, olha, quer saber, eu vou voltar agora pra aquela festa e falar isso na cara dele, eu na vou esconder mais, eu vou falar pra ele e pra quem quiser ouvir que eu te amo, que você é o único homem da minha vida.

Eu estava disposta a fazer o que tinha dido, eu seria capaz de tudo pra que o Luan acreditasse nas minhas palavras e entendesse de uma vez por todas que era só ele que importava pra mim, que era só que eu queria ao meu lado, naquele momento eu olhei bem no fundo dos olhos dele e dei meia volta pra sair do quarto e voltar pra festa quando ele segurou firme o meu braço e me puxou de volta:

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sábado, 4 de agosto de 2012

Serie Santana Cap. 39



-Para com isso Luan, não tem nada haver, que saco. Me da licença viu.
-Espera ai Mari, pra onde você vai muié?

Eu estava irritada com as insinuações que o Luan tinha feito e sai andando rápido sem dar ouvidos aos seus chamados, eu precisava respirar um ar, tomar alguma coisa e principalmente, evitar a proximidade com o Luciano.

Andei alguns metros e sentei em uma mesa que ficava próxima ao bar, por todo lado tava cheio de gente, todo mundo se divertindo, dançando e dando risada e eu ali, com aquela cara tensa e já começando a me arrepender de ter saído daquela forma deixando o Luan falando sozinho.

Enquanto isso, o Luan estava a minha procura no meio de todas aquelas pessoas e acabou esbarrando no Max que tinha acabado de chegar à festa:

-Você viu a Mari por ai cara? – falou o Luan com um olhar tenso.
-A Mari? Não vi não, mas porque rapaz, perdeu a namorada foi?
-Depois eu te explico Max, eu preciso encontrar ela agora.
-Espera ai Luan, eu te ajudo...

O Luan saiu apressado e logo o Max o perdeu de vista. Eu havia pedido um coquetel de frutas no bar e estava terminando de tomá-lo pra ir à busca do Luan pra lhe pedir desculpa pelo modo como agi, apesar de não ter gostado nenhum pouco da sua desconfiança, eu não podia ter saído daquele jeito, eu estava sendo infantil.

Assim que me levantei da cadeira e dei apenas um passo, senti uma mão segurando forte no meu braço e me virei rapidamente pra olhar quem era quando vi a face da última pessoa que eu gostaria de falar naquele momento:

-Luciano?...
-Eu quase não acreditei quando eu te vi Mari, você ta sozinha?...
-Não, eu não to sozinha não, eu vim com a Bruna, ela me convidou pra ficar na cada dela hoje, a gente ficou muito amiga, sabe... – falei totalmente sem jeito, procurando as palavras pra usar.
-Ah, a Bruna, irmã do Luan, é um amor de pessoa ela, mas vem cá, você ta tão linda Mari, eu sinto tanto sua falta, senta um pouco comigo, toma alguma coisa?
-Não Luciano, obrigada viu, eu já bebi, eu já tava de saída, fica pra próxima.
-Eu não acredito que você vai fazer isso comigo Mari, fica, por favor? eu to te pedindo, você não sabe como é difícil te ver assim tão linda, tão próxima de mim e não poder te tocar, dizer que te amo. – falou levando a mão no meu rosto.
-Por favor Luciano, é melhor você parar por ai, entre a gente não rola mais, eu já to em outra, é melhor você ir se acostumando com isso.
-Eu não acredito nisso Mari, eu não acredito que você tenha conseguido me esquecer assim tão fácil, para de me evitar, volta pra mim, meu amor, eu te amo. – Nesse momento, sem que eu esperasse, ele levou a mão em minha nuca a puxando pra si e me beijou.

-Mariana?... – falou o Luan chegando bem na hora.

Um frio me subiu pela espinha quando ouvi a voz do Luan chamando pelo meu nome, no mesmo instante, levei as mãos ao peito do Luciano e o afastei rápido.

-Luan... eu... – O olhei com um olhar assustado e tentei falar alguma coisa, mas as palavras me fugiram naquela hora, eu não sabia o que fazer, já que não podia me explicar com o Luan, pois o Luciano estava presente e o mesmo não sabia de nada que existia entre mim e o amigo.
-Fala ai Luan, como que você ta cara? Beleza? Hoje eu liguei pra sua casa, ia da uma passadinha lá, mas acabei me enrolando, tava querendo levar um papo com você.
-Qualquer dia pode aparecer por lá Luciano, bom te ver viu, eu já to indo embora que amanhã acordo cedo.
-Ta certo parceiro, até qualquer dia.
-Luan, espera, eu vou com você.
-Não Mariana, pode ficar, acho que você e o Luciano tem muito que conversar né?

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quinta-feira, 2 de agosto de 2012

Serie Santana Cap. 38


Ao anoitecer, jantamos uma comidinha caseira super deliciosa que a dona Marizete tinha feito questão de preparar pra gente, o seu Amarildo, pai do Luan, tinha comprado um linguado bem bonito especialmente pro nosso jantar, tirando o franguinho com pequi, aquele era um dos pratos prediletos do Luan.

Aquele foi um jantar agradável em família, mais uma ótima oportunidade que eu tive de me familiarizar ainda mais com os pais e a irmã daquele que a cada dia que se passava ia me dando mais certeza que era o homem da minha vida. O Max não jantou conosco, ele preferiu ir pra casa e encontrar com a gente só na festa, já que pretendia ir acompanhado, como ele disse, de uma velha amiga.

Algumas horas se passaram e estávamos prontos pra curtir a noite londrinense, eu e a Bruna havíamos nos arrumado juntas, assim uma dava opinião no look da outra, trocava figurinhas e tudo mais, eu estava amando a convivência com todos naquela casa.

-Mas ta linda demais essa muié rapaz, ainda bem que já é minha, senão fosse eu roubava pra mim, haha. – falou o Luan com um sorriso lindo ao me ver se aproximando do carro junto com a Bruna.
-Mas você é bobo mesmo né? – falei sorrindo.
-Bobo e louco por você. – falou me trazendo pra perto de si pela cintura e me beijando.
-Oh gente, bora parar com isso, a vela aqui ta derretendo viu. – falou a Bruna.

Sorrimos com jeito da Bruna falar e entramos no carro. Alguns minutos depois, chegamos ao batidão sertanejo, fomos entrando juntos, o Luan sempre segurando na minha mão, apesar dos olhares que eram sempre constante em nossa direção.

-Amor, será que não vai ter problema da gente ta aqui?
-Problema nenhum muié, o pessoal aqui é tranquilo, confia em mim e vem comigo que hoje eu quero dançar bem agarradinho na minha nega.

Ele saiu me puxando pela mão até a pista enquanto a Bruna preferiu ficar próximo há alguns amigos que tinha encontrado por lá.

-Vem aqui que eu vou te ensinar a dançar o arrocha. – falou o Luan me puxando pela cintura com aquele sorriso safado nos lábios.
-Ensinar pra quem cara pálida? Quem tem que te ensinar alguma coisa aqui sou eu. – falei dando risada.
-Olha ai rapaz, agora gostei viu, mostra pra mim então vai, mostra o que você sabe fazer de melhor.
-Nesse caso, tem outra coisa que eu sei fazer muito bem. –falei sorrindo enquanto mordia de leve o lábio inferior dele.

Trocamos um beijo cheio de vontade e paixão, ali no meio de todas aquelas pessoas, com baixa iluminação, podíamos nos sentir um casal normal, sem todo aquele assédio que sempre existia em qualquer lugar que Luan fosse.

-Luan, olha... Aquele não é o Luciano? – falei surpresa assim que interrompemos o beijo.
-Caraca, pior que é, meu Deus do céu, com tanto lugar no mundo, ele tinha que ta justo aqui...
-Será que ele viu a gente Luan?
-Acho que não, melhor a gente ir pra outro lugar antes que ele nos veja, eu não quero problema agora.
-É melhor mesmo, espera ai Luan, quem é aquela garota que ta com ele, você conhece?
-Não conheço não, porque Mariana? Ficou com ciúmes do seu ex- namorado?
-Claro que não Luan, só que eu nunca vi aquela garota antes, mas também não importa, que saber, eu ia até gostar se ele tivesse namorando, assim deixava a gente em paz.
-Não é isso que ta parecendo não viu, o que você tanto olha pra eles Mariana?

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