-Jacy?
O que você ta fazendo aqui? – Perguntei em tom de apreensão.
-Relaxa
Mariana, eu não vou mais te sequestrar ta? – disse com um sorriso nos lábios –
eu sei que o que eu fiz passou dos limites, mas eu queria muito que você me
perdoasse, eu não sei como eu pude fazer aquilo, eu tava pertubada, bom, eu
comecei uma terapia, to me tratando.
-Que
bom Jacy, olha, já passou ta, no final tudo acabou bem, isso é o que importa,
vou torcer pra que a sua terapia der certo, desculpa, mas se você me der
licença, eu tenho que ir, o Luan ta me esperando.
-Claro,
eu não quero atrapalhar vocês.
Posso
dizer que o perdão da Jacy não era bem o que eu estava esperando, mas se ela
teve a dignidade de fazer isso, é porque realmente estava consciente da
gravidade do que tinha feito, de certa forma, já era um bom começo. Dei as
costas pra finalmente entrar no carro, onde, aliás, o Luan já estava a minha
espera, mas novamente fui interrompida pela Jacy que segurou no meu braço me
impedindo de abrir a porta.
-Mariana,
só mais uma coisa.
Virei-me
pra encará-la e então ela concluiu a razão que o tinha levado até mim, o que me
deixou bastante surpresa inicialmente, mas feliz.
-Muito
obrigada, obrigada por salvar a minha vida, eu sei que eu fiz de tudo pra você
ter me deixado naquele carro, mas mesmo assim, você me salvou, obrigada.
-Não
foi nada, eu jamais iria deixar que você ou qualquer pessoa morresse sem eu
fazer nada pra ajudar, mesmo que essa pessoa tenha tentado me matar – falei com
um sorrisinho – Esquece o que aconteceu ta, daqui pra frente, vida nova.
Já
estava anoitecendo quando chegamos a Campo grande, o Luan havia entrado por uma
estradinha de terra batida e por mais que eu tentasse usar de todas as minhas
artimanhas pra o convencer de me contar pra onde ele estava me levando, ele não
abriu a boca.
-Não
trapaceia hein muié, fica de olhos fechados. – dizia o Luan enquanto me
conduzia.
-Ta
bom amor, mas anda logo que eu to curiosa, ta perto?
-Ta
sim, só mais um cadinho rapaz, pera, deixa eu acender a luz aqui, pronto, pode
abrir os olhos.
Ao
abrir os olhos me deparei com uma sala enorme e completamente vazia, possuía
piso em madeira, paredes brancas, uma lareira, parecia uma construção antiga,
tinha janelas em vidro que davam perfeitamente pra ver a paisagem lá fora, era
uma fazenda, ou sítio, talvez, eu não me recordava do Luan ter citado sobre
aquela casa alguma vez.
-E
ai, o que achou? – perguntou enquanto me envolvia em um abraço por trás.
-É
grande, um pouco velha- disse em um tom divertido – bonita, mas porque me
trouxe aqui? Eu não entendi.
-Eu
acabei de comprar essa fazenda, ninguém além de você sabe disso, eu trouxe você
aqui porque dependendo da sua resposta, eu quero fazer uma boa reforma e vir
morar aqui, eu quero que o meu filho tenha contato com a natureza, assim como
eu sempre tive,bom, mas isso a gente ver depois, vem comigo, tem um jantar
esperando lá em cima.
-Jantar?
Eu achei que a casa estivesse completamente vazia.
-Quase
vazia, digamos que tem o indispensável. – disse com um sorrisinho malicioso nos
lábios e saiu me puxando pela mão em direção as escadas até chegarmos a um dos
quartos, onde não havia nada além de uma mesa de jantar preparada pra dois e
uma cama de casal.
-Isso
é o indispensável? Uma mesa e uma cama?
-Claro
que não rapaz, eu tava falando só da cama, haha.
Eu
sorri e ele me puxou pela cintura calmamente enquanto me olhava nos olhos sem
dizer mais nada, lentamente foi aproximando seu rosto do meu, acariciando
suavemente com uma das mãos, até me tomar em um beijo apaixonado.
-Luan...
Achei que a gente ia jantar. – disse sorrindo logo após ele ter me conduzido
até a cama.
-E
a gente vai muié, mas podemos aproveitar um cadinho antes, não acha? - disse
sem tirar os seus olhos dos meus.
-Acho.
- respondi o olhando nos olhos fixamente, ele parecia tão diferente, nervoso eu
acho, mas até então, eu não conseguia entender o porquê ficaria de tal modo,
até que ele pôs a mão dentro do bolso dianteiro de sua calça e retirou uma
caixinha preta de veludo.
-Luan.
– Sussurrei em surpresa – é o que eu to pensando?
Ele
abriu a caixinha bem próxima ao meu rosto pra que eu pudesse ver perfeitamente
o que tinha dentro, que por sinal, era a aliança mais linda que eu já havia
visto na vida.
-Casa
comigo, meu amor? Diz que quer ser minha pra sempre?
-Nossa,
- Disse abrindo um sorriso nos lábios – é tudo que eu mais quero na minha vida
meu amor, eu te amo, muito.
O
abracei fortemente e em seguida o beijei como nunca, jamais pensei que ele conseguiria
me fazer sentir tão feliz como me fez naquela noite, mas como sempre, ele tinha
o dom de me surpreender, eu o amava, era o que eu tinha certeza, não importava
se eu tivesse que sofrer com os assédios da mídia diariamente, ou com os ciúmes
de suas fãs, tudo que eu desejava, era viver por inteiro aquele amor, viver pra
sempre ao lado daquele homem que com certeza tinha sido reservado por Deus especialmente
pra mim, o homem que era o pai do meu filho, o meu amigo, meu amante, meu companheiro,
meu parceiro, ou simplesmente, o meu amor.
E ai amores, gostaram do penúltimo capítulo? Estou preparando um final bem bonito, espero que gostem, e desde já, agradeço muito a todos que acompanham essa historia.
7 Comentários e amanhã tem mais.
Bjuuus
QUE PERFEEEEEEEEEEITOOO! AAAAAIN, AMEEI! PENUUULTIMOOO??? JAAAAA???? D:HAHA
ResponderExcluirMAAAAAAAAAAAAAAAAAAAIS!
@alwaysluanAM
oouuww que lindo...
ResponderExcluirMaiiissss
ResponderExcluirmaaaaaaais
ResponderExcluirespero que nunca acabe, amo amo
ResponderExcluirnega linda da daia, posta mais u.u seu pc deve ta doido asuaushahusa
ResponderExcluirpenultimo ? :(
ResponderExcluiramoor, posta poxa:xx
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