sexta-feira, 30 de novembro de 2012

Serie Santana Cap. 82



-Jacy? O que você ta fazendo aqui? – Perguntei em tom de apreensão.
-Relaxa Mariana, eu não vou mais te sequestrar ta? – disse com um sorriso nos lábios – eu sei que o que eu fiz passou dos limites, mas eu queria muito que você me perdoasse, eu não sei como eu pude fazer aquilo, eu tava pertubada, bom, eu comecei uma terapia, to me tratando.
-Que bom Jacy, olha, já passou ta, no final tudo acabou bem, isso é o que importa, vou torcer pra que a sua terapia der certo, desculpa, mas se você me der licença, eu tenho que ir, o Luan ta me esperando.
-Claro, eu não quero atrapalhar vocês.

Posso dizer que o perdão da Jacy não era bem o que eu estava esperando, mas se ela teve a dignidade de fazer isso, é porque realmente estava consciente da gravidade do que tinha feito, de certa forma, já era um bom começo. Dei as costas pra finalmente entrar no carro, onde, aliás, o Luan já estava a minha espera, mas novamente fui interrompida pela Jacy que segurou no meu braço me impedindo de abrir a porta.

-Mariana, só mais uma coisa.

Virei-me pra encará-la e então ela concluiu a razão que o tinha levado até mim, o que me deixou bastante surpresa inicialmente, mas feliz.

-Muito obrigada, obrigada por salvar a minha vida, eu sei que eu fiz de tudo pra você ter me deixado naquele carro, mas mesmo assim, você me salvou, obrigada.
-Não foi nada, eu jamais iria deixar que você ou qualquer pessoa morresse sem eu fazer nada pra ajudar, mesmo que essa pessoa tenha tentado me matar – falei com um sorrisinho – Esquece o que aconteceu ta, daqui pra frente, vida nova.

Já estava anoitecendo quando chegamos a Campo grande, o Luan havia entrado por uma estradinha de terra batida e por mais que eu tentasse usar de todas as minhas artimanhas pra o convencer de me contar pra onde ele estava me levando, ele não abriu a boca.

-Não trapaceia hein muié, fica de olhos fechados. – dizia o Luan enquanto me conduzia.
-Ta bom amor, mas anda logo que eu to curiosa, ta perto?
-Ta sim, só mais um cadinho rapaz, pera, deixa eu acender a luz aqui, pronto, pode abrir os olhos.

Ao abrir os olhos me deparei com uma sala enorme e completamente vazia, possuía piso em madeira, paredes brancas, uma lareira, parecia uma construção antiga, tinha janelas em vidro que davam perfeitamente pra ver a paisagem lá fora, era uma fazenda, ou sítio, talvez, eu não me recordava do Luan ter citado sobre aquela casa alguma vez.

-E ai, o que achou? – perguntou enquanto me envolvia em um abraço por trás.
-É grande, um pouco velha- disse em um tom divertido – bonita, mas porque me trouxe aqui? Eu não entendi.
-Eu acabei de comprar essa fazenda, ninguém além de você sabe disso, eu trouxe você aqui porque dependendo da sua resposta, eu quero fazer uma boa reforma e vir morar aqui, eu quero que o meu filho tenha contato com a natureza, assim como eu sempre tive,bom, mas isso a gente ver depois, vem comigo, tem um jantar esperando lá em cima.
-Jantar? Eu achei que a casa estivesse completamente vazia.
-Quase vazia, digamos que tem o indispensável. – disse com um sorrisinho malicioso nos lábios e saiu me puxando pela mão em direção as escadas até chegarmos a um dos quartos, onde não havia nada além de uma mesa de jantar preparada pra dois e uma cama de casal.
-Isso é o indispensável? Uma mesa e uma cama?
-Claro que não rapaz, eu tava falando só da cama, haha.

Eu sorri e ele me puxou pela cintura calmamente enquanto me olhava nos olhos sem dizer mais nada, lentamente foi aproximando seu rosto do meu, acariciando suavemente com uma das mãos, até me tomar em um beijo apaixonado.

-Luan... Achei que a gente ia jantar. – disse sorrindo logo após ele ter me conduzido até a cama.
-E a gente vai muié, mas podemos aproveitar um cadinho antes, não acha? - disse sem tirar os seus olhos dos meus.
-Acho. - respondi o olhando nos olhos fixamente, ele parecia tão diferente, nervoso eu acho, mas até então, eu não conseguia entender o porquê ficaria de tal modo, até que ele pôs a mão dentro do bolso dianteiro de sua calça e retirou uma caixinha preta de veludo.
-Luan. – Sussurrei em surpresa – é o que eu to pensando?

Ele abriu a caixinha bem próxima ao meu rosto pra que eu pudesse ver perfeitamente o que tinha dentro, que por sinal, era a aliança mais linda que eu já havia visto na vida.

-Casa comigo, meu amor? Diz que quer ser minha pra sempre?
-Nossa, - Disse abrindo um sorriso nos lábios – é tudo que eu mais quero na minha vida meu amor, eu te amo, muito.

O abracei fortemente e em seguida o beijei como nunca, jamais pensei que ele conseguiria me fazer sentir tão feliz como me fez naquela noite, mas como sempre, ele tinha o dom de me surpreender, eu o amava, era o que eu tinha certeza, não importava se eu tivesse que sofrer com os assédios da mídia diariamente, ou com os ciúmes de suas fãs, tudo que eu desejava, era viver por inteiro aquele amor, viver pra sempre ao lado daquele homem que com certeza tinha sido reservado por Deus especialmente pra mim, o homem que era o pai do meu filho, o meu amigo, meu amante, meu companheiro, meu parceiro, ou simplesmente, o meu amor.

E ai amores, gostaram do penúltimo capítulo? Estou preparando um final bem bonito, espero que gostem, e desde já, agradeço muito a todos que acompanham essa historia.
7 Comentários e amanhã tem mais.
Bjuuus

terça-feira, 27 de novembro de 2012

Serie Santana Cap. 81


Capítulo de Hoje é dedicado a Minha amiga linda que ta fazendo aniversário, Karine, Parabéns amor ;*

Assim que terminei a frase, a porta se abriu e por trás dela estava a Priscila, com uma caixinha envolvida em um embrulho prateado e um laço de fita vermelho.

-Mari – sussurrou enquanto nos seus lábios se formava um sorriso enorme – Como é bom te ver acordada amiga, eu senti tanto sua falta, desculpa ter vindo tão cedo, mas é que quando a sua mãe me mandou o torpedo avisando que você tinha acordado, eu...
-Da pra parar de falar e vir aqui me dar um abraço sua bobona – falei a interrompendo com um tom divertido.

Ela sorriu e com os olhos se enchendo de lágrimas me abraçou, um forte e longo abraço, como era bom saber que ela estava ali comigo, a minha companheira fiel de todas as horas, aquela que certamente, era mais do que só uma amiga, era minha irmã de alma.

-Então amiga, como que você ta? - Perguntou assim que desfez o abraço - já se acostumou com a novidade ou ainda ta meio perdida? Bem, eu estaria – disse sorrindo. Olha, eu comprei isso – falou me entregando a caixa- eu sei que é sedo ainda, mas eu não resisti quando passei em frente a loja, o meu sobrinho, ou sobrinha, vai ficar a coisa mais fofa dentro.
-O que? Que história é essa de sobrinho, sobrinha – falei em um tom confuso – Luan, será que da pra você me explicar, é isso mesmo que eu entendi?

O Luan me olhava tentando conter um sorriso enquanto a Pri olhava pra ele com a sua cara “acho que falei demais”.

-Calma meu amor, não precisa ficar assustada não rapaz, é isso que eu ia te dizer antes da Priscila entrar, você ta grávida, a gente vai ter um filho meu amor.

Passados quatro dias, eu já estava começando a me acostumar com a idéia de ser mãe, pelos menos eu já havia sido liberada pra ir pra casa, me livrado daquele gesso que fazia minha perna pinicar, e apesar das mudanças que eu estava aprendendo a lidar, como passar a ser conhecida como a namorada do Luan Santana e agora, futura mãe do seu filho, tudo estava entrando nos trilhos novamente e eu não via a hora de poder voltar ao meu trabalho e claro, matar a saudade do Luan, que no momento, estava em uma viagem, cumprindo sua agente de shows.

-Bem vinda de volta amor da minha vida – seu tom era carinhoso e esboçava aquele sorriso lindo que eu tanto amava no rosto.
-Luan...Como? – fiz uma pausa em surpresa - eu pensei que você tivesse viajando.
-E perder a volta da minha linda em casa? De Jeito nenhum.

Nos abraçamos longamente e trocamos um beijo apaixonado mais longo que o abraço, como era bom sentir o seu calor novamente, seu perfume, ouvir sua voz próximo ao meu ouvido, era impressionante como tudo naquele garota me fascinava.

-Eu já acertei tudo com o seu Gustavo e com a dona Mirian, eles retrucaram um pouco, mas acabaram aceitando, haha.
-Acertou o que seu Luan Rafael? Posso saber?
-Claro que pode rapaz, hoje a gente vai pra Campo Grande, eu tenho uma surpresa pra você lá, por isso, vai lá arrumar suas coisas que a gente sai daqui a pouco.
-Ir pra Campo Grande, hoje? Fazer o que lá amor? sem essa de surpresa, me diz logo vai, por favor?
-Nada disso, é surpresa, eu acho que você vai gostar viu. Vai lá arrumar suas coisas muié.

Não tive muita escolha, eu já estava me roendo de curiosidade pra saber o que ele tava aprontando e só iria saber se seguisse com ele, então arrumei minhas coisas o mais rápido que pude, me despedi dos meus pais e sai em direção ao carro do Luan que estava parado em frente a minha casa, e antes mesmo de abrir a porta do carro, fui surpreendida pela jacy que chegou se aproximando por trás e tocou em meu ombro.

O que acharam do Capítulo amores...Reta final hein.
Deixem seus comentários por favor, no mínimo 7 e amanhã tem mais.
Bjuus

domingo, 25 de novembro de 2012

Serie Santana Cap. 80



Tudo estava em silêncio, a minha perna direita por algum motivo estava pesada, algo rígido a envolvia, mas pelo menos a dor não era tão intensa como antes, eu estava com os olhos fechados, conseguia ouvir qualquer resquício de barulho que ali fizessem, mas nada acontecia, o único som que eu conseguia captar, era de um bip constante, eu devia estar em algum hospital, mas não tinha certeza, meus olhos pesavam, porque era tão difícil abri-los? Eu sentia tanto sono, e não entendia porque me sentia daquela forma, tão dopada, talvez.

De repente, ouvi a porta se abrir, passos se aproximavam, uma mão leve, suave, passeava pelo meu rosto, aquele perfume floral adentrava pelas minhas narinas, minha mãe, era ela, eu não tinha dúvida.

Lutando com todas as minhas forças consegui abrir muito devagar os meus olhos, mas a luz era ofuscante e logo os fechei de volta.

-Mariana? Você acordou meu amor, você está de volta. – O tom da minha mãe era quente, acolhedor e muito brando, mas pude perceber o seu riso.
-Mãe... O que aconteceu? Onde eu estou? – falei reabrindo os olhos, piscando-os enquanto me acostumava com a luminosidade.
-A gente ta no hospital, você permaneceu em coma induzido por três semanas, você bateu a cabeça no acidente e se formou um edema, mas agora já ta tudo bem, você vai voltar logo pra casa.
-O acidente... – em frações de segundos, as lembranças do acidente começaram a me vir na mente, mas eu ainda estava bastante confusa – a Jacy... O que aconteceu com ela?
-Calma meu amor, vocês conseguiram tirar ela do carro, não se lembra? – mexi a cabeça pra dizer que não – vocês conseguiram tira-la a tempo, antes de o carro explodir, ela sofreu uma cirurgia pra retirada do baço, mas ta bem agora, já ta em casa.
-Que bom, mas...e o Luan? e a Pri, o Luciano, onde eles estão?
-Eles estão bem, não se agite tanto meu amor, são 3 horas da madrugada agora, você teve sorte de encontrar tão cedo um amor assim, o que esse menino tem feito durante essas três semanas, é... – ela fez uma pausa, eu olhei pro lado e avistei o Luan dormindo em um sofá minúsculo, envolvido em um edredom – em todas as noites livres, ele tem vindo aqui ficar com você, quando me disse que ele era especial, eu não imaginei que fosse tanto, fico tão feliz de saber que a minha filha vai estar em boas mãos, com alguém que é capaz de amá-la assim, só não mais do que eu, claro – esboçou um sorriso e eu retribui.
-Eu também te amo mãe, muito, você e o papai, obrigada por tudo.

As horas se passaram e junto com elas, a noite se foi, assim que amanheceu, a minha mãe foi pra casa e tomou conta de avisar a todos que eu havia retomado a consciência.

Eu ainda dormia, eram por volta das 7 horas da manhã, a enfermeira estava aplicando uma injeção em minha veia, como vinha fazendo todas as manhas, ela ajudava a diminuir as dores, que apesar de menos intensas, ainda estavam presentes. O Luan já havia acordado e desde então, permanecia sentado em uma cadeira ao lado da minha cama, esperando ansiosamente, até o momento em que abri meus olhos.

-Luan... – meu tom era baixo, mas consegui chamar sua atenção.
-Meu amor, graças a Deus você acordou – falou levantando e segurando firme na minha mão – como que você ta?
-Eu to bem, só um pouco confusa ainda, eu vi você dormindo ontem, eu tenho dado muito trabalho, não é? – falei em um tom divertido.
-Você nunca vai me dar trabalho meu amor, eu sempre vou estar do seu lado pro que der e vier, eu senti tanta falta de ouvir a sua voz, eu queria tanto conversar com você, você ta me fazendo o homem mais feliz desse mundo meu amor, eu queria tanto te contar, na verdade eu nem sei se sua mãe já te falou sobre isso.
-Falar sobre o que? – perguntei o interrompendo – O que você queria me contar, Luan?

O que será que o Luan tem pra contar pra Mari? Querem saber? Então comenta aê, haha.
No Mínimo 7 comentários e amanhã tem mais.
Bjuuus ; *

sábado, 24 de novembro de 2012

Serie Santana Cap. 79



-Meu Deus, ela ta bem? Puxa ela Luciano, tira ela daí, rápido vai. – falava a Priscila bastante nervosa, de joelhos no chão, me olhando desacordada dentro do carro.
-Calma, eu vou tentar, a perna dela ta presa, me ajuda.

A minha perna estava entre o painel e o banco do carro que com a batida, ficaram bem próximos, nós duas estávamos de cabeça para baixo, o tempo se tornava crucial a cada segundo, o tanque do carro havia se rompido e estava vazando bastante gasolina, a qualquer momento, tudo poderia ir pelos ares, e pior, comigo e com a Jacy dentro.

Por sorte a minha perna conseguiu se desprender e eles me tiraram de dentro do carro me levando pra um ponto seguro, alguns metros de distancia do carro, enquanto o Luciano me apoiava sobre a vegetação, retomei a consciência e avistei o meu carro todo amassado ao longe, a Priscila estava ao meu lado, me olhando com aqueles olhos arregalados, amedrontados e cheios de lágrimas, olhei pro lado e não vi a Jacy e um frio me subiu pela espinha.

-Cade a Jacy?  O que aconteceu com ela?
-Calma Mari, a gente não conseguiu tirar ela, a gente tinha que salvar você. – falou a Pri, tentando conter a minha agitação.
-O que? Não... Vocês não podem deixar ela lá, eu não posso... – falei tentando me levantar, mesmo sem conseguir mexer uma das pernas.
-Não Mari, ta vazando gasolina, o carro pode explodir, eu não vou deixar você correr esse risco, ela não merece a sua vida. – falou o Luciano me segurando pelo braço.
-Me larga, não importa, eu não vou deixar ela morrer, eu vou tirar ela de lá, se vocês não quiserem me ajudar, tudo bem, mas eu vou.

Fui me arrastando, tentando me equilibrar mesmo sentindo muita dor em uma das pernas até conseguir chegar até o lado onde a Jacy estava.
O Luciano e a Pri vieram logo atrás e tentavam me ajudar o mais rápido que podiam a livrar a Jacy do cinto e da direção que prendia a sua barriga, o cheiro de gasolina já estava bastante acentuado naquele momento, e mais uma vez, eu senti medo, eles estavam certos, o carro poderia explodir a qualquer momento, mas nada me fazia desistir de lutar com todas as minhas forças para salvá-la, apesar de tudo que ela havia feito contra mim, apesar de tudo que estava acontecendo tenha sido por culpa dela, ela era apenas uma garota perturbada e que mais de que nunca, precisava de ajuda.

Enquanto passávamos por tudo aquilo, havia outra alguém, não muito longe, seguindo o carro da polícia, junto com o Roberval, completamente apavorado com a idéia de eu estar sob a “guarda” de uma maluca passional, que até onde ele sabia, estava disposta a tudo pra acabar com a minha vida.

-O celular dela ta sem sinal cara, o da Priscila também, meu Deus do céu, se acontecer alguma coisa com a Mari, eu juro que mato a Jacy, eu juro.
-Calma Luan, se Deus quiser, não vai acontecer nada, o policial disse que ta rastreando o carro da Mari, a gente vai achar ela cara, bora ter fé, fica calmo.
-Eu to tentando testa, eu juro que eu to tentando ficar calmo, mas eu to com muito medo Rober, eu não quero perder a Mari, eu amo aquela muié, depois de tudo que eu passei, que a gente passou pra ficar junto, não é justo acabar assim.
-Vira essa boca pra lá Luan, não vai acontecer nada com ela, a Jacy não seria tão maluca assim, olha, os policiais pararam, o que será que aconteceu?
-Eu não sei, para esse carro testa, encosta logo cara...
-Calma Luan, já to parando.

Mal o carro estacionou no acostamento e o Luan já pulou fora dele, indo correndo em direção aos policiais.

-O que aconteceu? Alguma pista delas?
-Positivo, o sinal do rastreador aponta pra essa direção, mas pelo o que estamos observando, há rastro de pneus na pista, a vegetação foi esmagada, ao que tudo indica, ocorreu um acidente aqui, e não faz muito tempo.
- Acidente? Pelo amor de Deus cara, eu não to vendo o carro da Mari, aonde ela tá? aonde?...

Assim que o Luan terminou a Frase, um barulho de explosão se ecoou por dentro da mata seguido de uma imensa claridão.

E ai amores?  O que acharam do Capítulo? Espero que tenham gostado. Pra saber mais ja sabem, né? No mínimo 7 comentários e amanhã tem mais.
Bjuuus , Gil ;*

quarta-feira, 21 de novembro de 2012

Serie Santana Cap. 78


Dizem que um filme passa pela nossa cabeça quando nos aproximamos da morte, bem, eu nunca dei muita credibilidade até passar por essa sensação, medo, eu sentia muito medo naquele momento, medo de deixar pra trás coisas que davam sentido a minha vida, meus pais, meus amigos, meu amor, onde estaria o Luan naquele instante? Talvez ainda gravando o comercial que eu nem sabia de que era, eu consegui pensar em tudo, em fracos de segundos, até sentir um mísero sinal de esperança, pelo retrovisor, eu reconheci o carro que vinha a poucos metros de nós, era o carro do Luciano, sim, era ele, eu não estava sozinha.

-Oi, Luan.
-Priscila, graças a Deus que você atendeu, cadê a Mari? Me deixa falar com ela, vocês tão juntas, não tão?
-Não Luan, a Mari não ta comigo, olha, fica calmo, vai dar tudo certo, a gente ta bem atrás delas, vai dar tudo certo.
-Atrás delas? Como assim cara? O que ta acontecendo? Eu liguei pra Mari e a Jacy atendeu, eu tive a impressão de ouvir a Mari pedindo socorro, onde ela ta Priscila? Eu não to entendendo nada cara.
-Calma Luan, eu vou te explicar tudo, mas fica calmo.

A conversa da Pri com o Luan foi bastante rápida, eles não tinham muito tempo, eu estava sob a guarda de uma maluca que dirigia o carro ensandecida. Minutos depois, o Luan contatou a polícia local e seguiu direto pra Maringá, o que era pra ser um dia de comemoração, pela divulgação do nosso namoro e pelo aniversário do seu Amarildo, acabou se tornando um dos piores dias de nossas vidas.

O Celular tocava insistentemente, ela não atendia, ele voltava a tocar, aquele som me deixava ainda mais agoniada, ela me torturava com aquele olhar de ódio, cheios de sede de vingança, era arrepiante.

-O que você quer Luan? – finalmente ela cedeu aos chamados do celular – pode dar adeus a sua queridinha, não, nunca, acho melhor você esquecer... Garota o que você ta fazendo? Para!...

Enquanto ela falava com o Luan, uma idéia maluca me veio a mente, e sem pensar nas conseqüências, puxei a direção do carro, na tentativa de o fazer bater em alguma árvore e finalmente pará-lo, mas o alvo foi muito distante do que imaginei, o carro passou bem no meio de duas árvores, descendo direto pela ribanceira, capotando várias e várias vezes, até por fim, parar no meio do nada, em meio as baixas vegetações.

-Não!!! – gritou o Luciano avistando o acidente a poucos metros de distancia.

Minha cabeça doía, o sangue escorria pela minha testa, minha vista estava embaçada, eu não tinha noção de onde e nem de quanto tempo havia se passado, a Jacy estava desacordada ao meu lado, tentei mexer minha perna, ela estava presa e doía muito, consegui me livrar do cinto de segurança, tive a impressão de ouvir alguém chamar o meu nome, a Pri, talvez, minha cabeça estava confusa demais pra eu conseguir discernir qualquer coisa.
De repente tudo ficou escuro, eu não sentia, não ouvia e não via mais nada, só havia o silêncio.

 O que será que vai acontecer com a Mari? Querem saber? então comenta ai galera.
No mínimo 7 comentários e amanhã tem mais.
Beijos, Gil ;*


quinta-feira, 15 de novembro de 2012

Serie Santana Cap . 77



-Entra logo vadia – falou empurrando minha cabeça quando eu estava entrando.

Ela estava visivelmente alterada, nervosa e muito, muito irritada e eu não tava entendo nada do que estava acontecendo, afinal, o que eu tinha feito de tão grave pra causar uma atitude como aquela?

Ela deu a volta e entrou no carro rapidamente, ligou e deu partida, saindo cantando pneus pela rua. A Pri, que já estava chegando a esquina da minha casa, me viu ao seu lado no carro e tentou chamar minha atenção gritando pelo meu nome, sem entender absolutamente nada do que estava acontecendo, mas eu não tive tempo de responder aos seus chamados, a Jacy dirigia descontroladamente rápido e em poucos segundos, sumimos da visão da Pri.

-Cade a Mari? – falou o Luciano a surpreendendo por trás enquanto ela ainda estava paralisada olhando em direção aonde tinha ido.
-Eu não sei, a gente ia pra Londrina, mas quando eu cheguei ela tava no carro com a Jacy, saíram cantando pneu, o que ta acontecendo?
-Meu Deus do céu, a Jacy vai matar a Mari. – seu tom era exasperado.
-O que? Matar?...
-Você sabe pra que lado elas foram?
-Sei, mas que...
-Eu não tenho tempo de contar nada, vem comigo, rápido, a gente precisa ir atrás delas – falou o Luciano bastante nervoso puxando a Pri pela mão até seu carro.
-Será que da pra você me explicar o que ta acontecendo? Você tava brincando com essa historia da Jacy matar a Mari né? – perguntou a Pri em um tom incrédulo.
-Não – fez uma pausa – a Jacy foi lá em casa, ela tava totalmente perturbada, o Luan falou pra todo mundo que ta namorando e ela viu, ela queria a minha ajuda, mas eu nunca faria mal pra Mari, nunca.

Enquanto isso, eu continuava apavorada ao lado daquela garota totalmente descontrolada ao meu lado dirigindo feito uma maluca.

-Jacy, para esse carro, a gente vai se machucar, você ta precisando de ajuda, fala comigo, o que ta acontecendo com você?
-Jura? – falou exibindo um sorrisinho sarcástico – você quer me ajudar, quer? Que boazinha você né?
-Você não ver que isso não vai te levar a nada, o que você quer comigo? Para esse carro, por favor?
-Eu não vou parar droga nenhuma, você achou mesmo que eu ficar com o Luan vadia? Eu cheguei primeiro na vida dele, se você não tivesse aparecido, ele ainda seria meu, mas eu vou dar um jeito nisso, se ele não for meu, também não vai ser seu, não vai, entendeu?
-O que? Não, eu não tive nada haver com o seu lance com o Luan, a gente ficou junto bem depois, para esse carro, se você fizer alguma coisa, todo mundo vai saber que foi você, a Pri viu a gente saindo, você...
-Ai que você se engana meu bem – falou me interrompendo – ninguém vai achar você, fique tranqüila, daqui um tempo ninguém mais vai lembrar que você existiu – ela sorria, parecendo uma maluca e isso ia me deixando cada vez mais apavorada, a única coisa que eu conseguia fazer além de pedir pela minha vida, era chorar.

Segundos depois, o meu celular toca e ela puxa da minha mão e o atende, era o Luan.

-Oi meu amor, como é bom ouvir a sua voz de novo.
-Jacy? O que você ta fazendo com o celular da Mari?
-Ela ta um pouco ocupada, não pode atender.
-Socorro Luan, socorro. – gritei exasperadamente.
-Cala sua boca garota – falou apertando o botão que desligava o celular.
-Você perdeu a noção do perigo mesmo né vadia? – dizia apontando a arma pra minha cabeça, segurando a direção com apenas uma mão.


Eai amores, estão gostando dos momentos finais da Serie? Deixem suas sugestões, críticas, enfim, se expressem. 
No mínimo 7 comentários e amanhã tem mais, Beijos; Gil.

segunda-feira, 12 de novembro de 2012

Serie Santana Cap . 76


-Oi meu amor.
-Oi minha nega, que barulho é esse ai rapaz, o que você ta fazendo?
-Ta dando pra ouvir é? to só arrumando minhas coisas amor, meu quarto ta uma bagunça, você não tem noção, e ainda tenho que arrumar minha mochila. – falei equilibrando o celular no ombro enquanto dobrava uma blusa e guardava no armário.
-Ah, então não vou te atrapalhar mais não minha linda, só liguei pra te avisar que to indo gravar o comercial, to aqui no carro com o meu pai, como você me pediu pra avisar, acho que vou contar pra minhas negas do nosso namoro agora.
-Agora amor? mas como? Tem certeza que quer fazer isso mesmo amor, não é melhor esperar mais um pouquinho?
-Nada disso rapaz, vou entrar no twitter pelo celular mesmo, olha... Mas não vou mentir pra você não viu, eu to nervoso pra caramba, mas eu vou enfrentar, seja o que Deus quiser.
-Ah não fica nervoso não amor, eu tenho certeza que elas vão entender, pelo menos eu espero – falei sorrindo – bom, melhor eu terminar minhas coisas aqui, senão eu vou chegar muito tarde em Londrina, ainda tenho que esperar a Pri que demora pacas pra se arrumar, boa sorte no comercial amor, beijo, te amo muito viu.
-Valeu amor, também te amo nega, toma cuidado na estrada viu, me manda mensagem quando tiver de saída?
-Mando sim amor, beijo, tchau.

Terminei de arrumar o meu quarto, pus algumas roupas na mochila que eu levaria pra casa do Luan, tomei meu banho, escolhi um shortinho preto e uma blusa azul de tecido fino, calcei uma sapatilha preta, fiz um rabo de cavalo, uma maquiagem leve e estava pronta pra seguir pra minha viagem.

Naquela hora, certamente o Luan já tinha dado a notícia do nosso namoro pras fãs, eu estava tão nervosa que não quis nem ligar o computador com medo das coisas que poderia estar falando ao meu respeito, afinal, todo mundo conhecia a fama de ciumentas que possuíam as fãs do meu namoro.

-Amiga, cadê você hein? já to saindo de casa.
-To indo amiga, to saindo agorinha mesmo, me espera no portão, chego ai em um minuto.
-Ta bom Pri, vem logo, beijo.

Coloquei a mochila no carro e fiquei esperando na calçada, a Pri morava a um quarteirão da minha casa e se ela estivesse realmente saindo de casa como havia dito, logo chegaria. Ouvi uns passos apressados se aproximando de mim – caramba você foi mais rápida do que eu pensei – falei me virando com um sorriso no rosto, acreditando que era a Pri que estava chegando quando me deparei com a jacy me olhando com aqueles olhos arregalados, avermelhados como se tivesse chorado, e que quase me fulminavam.

-Jacy? O que você ta fazendo aqui? Os seus pais estão preocupados, pra onde você... – falei com uma expressão de surpresa e medo ao mesmo tempo, eu não havia gostado nada do jeito como aquela garota me olhava.
-Cala a boca garota – falou me interrompendo, me olhando com ódio eu diria – entra no carro agora.
-O que? Você ta maluca? Eu não vou entrar em carro nenhum.
-Entra agora, eu to mandando, anda. – falou retirando uma de suas mãos que até então ela mantinha por trás de suas costas, revelando uma arma de fogo.

Olhei totalmente assustada e sem saber o que fazer naquela hora, ela evidentemente estava fora de si, e eu tinha muito medo do que ela seria capaz de fazer contra mim com aquela arma, a única coisa que eu poderia fazer, era tentar acalmá-la de alguma, falar alguma coisa que nem eu mesma sabia o que.

-Jacy...Calma, o que você ta fazendo? Larga essa arma, vamos conversar?
-Eu não quero papo com você garota, não aqui, entra no carro porra, eu já falei, será que eu vou ter que usar o meu brinquedinho pra te convencer que eu não to brincando?
-Fica calma, eu entro, mas abaixa essa arma, por favor? - supliquei ja com os olhos sendo tomados lágrimas.


Eai amores, estão gostando dos momentos finais da Serie? Deixem suas sugestões, críticas, enfim, se expressem. 
No mínimo 7 comentários e amanhã tem mais, Beijos; Gil.

sexta-feira, 9 de novembro de 2012

Serie Santana Cap. 75



Quando sai do banho vi o Luan desligando o celular com uma cara parecendo preocupada, eu estava vestindo um roupão de banho e secava os cabelos com uma toalha branca.

-Aconteceu alguma coisa amor? Quem tava te ligando? – perguntei em um tom de excitação na voz.
-Não aconteceu nada amor, bom, era a Bruna perguntando se eu sabia da Jacy, se ela tinha aparecido por aqui.
-Hã? A Jacy vir aqui? Mas...
-Ela desapareceu de casa amor – disse o Luan antes de eu terminar meu raciocínio – os pais dela foram lá em casa falar com a Bruna, eles estão bastante preocupados viu, bom, mas deixa isso pra lá, ela já é bem grandinha, sabe o que ta fazendo, bora tomar nosso café da manhã antes que esfrie. – falou me puxando pela cintura e me dando um beijo delicado.
-Vamos sim, eu to morrendo de fome, sabia? – falei abrindo um sorriso no rosto.
-Eu também rapaz, to morrendo de fome, você nem imagina viu. – falou mordendo o lábio olhando pra mim com aquela carinha de safado.
-Luan... Para de me olhar assim, eu to com fome é de comida viu, comida – falei rindo enquanto caminhava em direção a mesa de café da manhã.
-Eu também muié, não acredito que você já tava pensando besteira rapaz, haha.

Alguns minutos depois, o Luan teve que interromper o nosso café pra atender a mais um telefonema, dessa vez da Dagmar, sua assessora de imprensa, a qual estava lembrando-lhe o horário de seu próximo compromisso que até então pra mim, era desconhecido.

-Ué amor, achei que você não tinha nada marcado hoje.
-Esqueci de comentar com você amor, eu marquei de fazer uma entrevista pra uma revista hoje, vai ser matéria de capa, mas é coisa rápida, daqui umas horinhas eu to de volta.
-Capa? Que chique hein – falei sorrindo – Mas é sobre o que especificamente? Eu posso ir junto? Eu podia aproveitar e fazer umas fotos pra...
-Não amor – falou me interrompendo – Eu prefiro que você fique aqui, vai ser coisa rápida, quando eu voltar a gente segue pra minha casa, amanhã é aniversário do meu pai, eu tenho um comercial pra gravar, mas depois a galera vai se reunir pra fazer um churrasco, e eu vou aproveitar o embalo e contar pras minhas negas que a gente ta namorando.
-O que? – falei quase engasgando com o suco – Como assim... Já?
-Claro ué, eu prometi pras minhas fãs que quando eu começasse a namorar elas seriam as primeiras a saber, por mim eu teria contato que a gente tava junto desde da primeira vez, mas como você me pediu pra esperar, eu não falei nada, mas agora eu não vou esconder mais, eu quero que todo mundo fique sabendo logo que a gente ta junto, vai ser melhor.
-Ta certo amor, você tem razão, qualquer hora isso tinha que acontecer né? melhor que seja logo, só me avisa antes pra eu me prevenir na hora de sair na rua tá? – falei em um tom de gozação misturada com nervosismo – mas amor, é que eu não queria ir pra sua casa hoje, assim, eu quero conversar com os meus pais, contar sobre a gente e também aproveitar pra matar a saudade, a última vez que eu estive em casa, eles tinham ido pra um congresso, daí amanhã a tarde eu vou pra Londrina de carro, pode ser?
-Se você prefere, por mim tudo bem amor, é legal mesmo você conversar com eles, mas depois eu faço questão de ir lá pessoalmente falar com o dois.
-Ah é? você não cansa de ser fofo não garoto? – falei olhando apaixonadamente pra ele enquanto envolvia meus braços em volta de seu pescoço e beijava sua bochecha.

O dia tinha se passado bem rápido, eu já havia passado longos minutos na casa da Priscila enquanto aguardava meus pais chegarem do hospital, a minha conversa com eles foi super satisfatória, eles sempre me apoiavam em tudo que eu decidia, bem, pelo menos, na maioria das coisas, principalmente aquelas que eles viam que trariam a minha felicidade, na verdade tanto eu, quanto eles, sabíamos que assumindo aquele namoro, eu taria trazendo consigo uma serie de novas responsabilidades, teria que lidar com muitas coisas novas e que talvez não me trouxesse tantos benefícios assim, mas pelo o Luan valia a pena, era com ele que estava a minha felicidade, e por ele, eu passaria pelo o que fosse, o que eu não imaginava naquele momento, é que teria uma coisa, pela qual eu teria que enfrentar por causa desse amor, que iria muito além de holofotes, assédios de fás, de mídia ou qualquer coisa do tipo.


O que acharam do Capítulo amorecos? Deixem suas sugestões, críticas, enfim, se expressem. 
No mínimo 7 comentários e amanhã tem mais, Beijos; Gil.

quarta-feira, 7 de novembro de 2012

Serie Santana Cap. 74


 Capítulo de Hoje é Dedicado a Minha amiga linda que voltou a ler a Serie, Karine, bem vinda de volta nega, espero que esteja gostando *-*

-Calma amor, não vale a pena você partir pra ignorância, vamos resolver isso tudo civilizadamente cara, a Jacy vai contar tudo pra gente agora, não vai Jacy? – dizia o Luan enquanto me segurava e olhava seriamente em direção a Jacy.
-Eu não tenho nada pra falar com vocês – falou pegando sua bolsa que estava em cima da cama - entenda o que quiserem e me deixem em paz, eu vou voltar pra Londrina agora. – dizia enquanto saia apressadamente do quarto.
-Espera ai garota, você não pode sair assim não. – falei tentando me soltar do Luan, mas ele me segurava com força e me impedia de seguir atrás dela.
-Deixa ela amor, esquece... – seu tom era apaziguador.
-Mas ela não pode sair assim Luan, não sem explicar direitinho essa porcalhada toda.

Ele se voltou diante de mim, segurou meu rosto entre suas mãos e começou a falar com um tom sereno sem tirar seus olhos dos meus:

-Pra mim não importa saber de mais nada, eles podem até ter tentado separar a gente, mas não conseguiram, a gente ta junto não ta? Então amor, isso é o que importa, eu quero esquecer de tudo que ruim que tiver a nossa volta e ser feliz ao seu lado, só isso, eu te amo muito minha linda e nada vai conseguir destruir isso, nada – tocou os meus lábios em um beijo suave enquanto sua mão passava uma mecha de meus cabelos pra trás da orelha.

A Inauguração da casa de show foi um sucesso, e não tinha como não ser, tudo havia sido planejado nos mínimos detalhes, desde o piso até as atrações daquela noite, como a Thaeme e Thiago, que além de talentosos, eram grandes amigos do Luan.

Eu, o Luan, a Bruna e algumas pessoas da equipe, ficamos no mesmo camarote, a casa estava lotada, cheia de gente bonita e claro, convidados famosos.
                                    ~~~
Senti seus lábios gelados tocarem os meus, sorri ainda sem abrir os olhos.

-Hora de acordar dorminhoca – sussurrou o Luan ao meu ouvido.

Abri os olhos e tive uma das mais belas visões já vista, o Luan estava sentado ao meu lado, de cabelos molhados, usando uma bermuda de algodão listrada, sem camisa, segurando um copo de suco de laranja em uma das mãos, isso explica porque seus lábios estavam tão geladinhos.

-Bom dia – sussurrei abrindo um sorriso nos lábios.
-Bom dia, eu pedi um café da manhã top pra gente, pedi logo de tudo, pra na ter chance de não acertar o que você gosta, haha.
-Hum... – falei sentando e olhando em direção a mesa que estava repleta de coisas como ele disse – Não precisava tudo isso amor, qualquer coisa pra mim ta bom, eu vou tomar um banho, arrumar esse cabelo que tenho certeza que to parecendo uma bruxa.
-A bruxa mais linda do neverso – falou sorrindo enquanto me dava um beijo.
-Não chega de beijo, isso é desleal, você ta todo arrumadinho, de banho tomado e eu desse jeito, eu vou tomar logo meu banho rapidinho e você seja um bom menino e ver se me espera pra comer ta. – meu tom era descontraído.
-Eu vou com você nega.
-O que? Nem pensar.
-Porque não, rapaz? – dizia fazendo biquinho.
-Porque eu quero tomar banho Luan, se você for comigo, não sei se resisto. – disse sorrindo.
-Era exatamente isso que eu tava querendo – disse vindo pra mais perto de mim no intuito de me beijar.
-Não – virei o rosto – é sério, eu vou tomar banho, fica ai tá e comporta-se. Eu volto logo, prometo. – dei um selinho nele, pulei da cama e sai correndo em direção ao banheiro.

O que acharam do Capítulo amorecos? Deixem suas sugestões, críticas, enfim, se expressem. A História está em seus últimos Capítulos, então se sentiam mais que convidados a opinar no final.
No mínimo 7 comentários e amanhã tem mais, Beijos; Gil.