quarta-feira, 26 de dezembro de 2012

Consolo do Papai

  • Nicole acaba de terminar o namoro e chega em casa chorando.

  • Luan: Oi filh...
  • Nicole: Me deixa pai ~ sobe as escadas correndo indo pro seu quarto ~
  • Luan percebe que Nicole estava chorando e então decidi ir atrás dela.
  • Bate na porta

  • Nicole: Quié ? ~ chorando ~
  • Luan: Ni, abre a porta pro teu pai ?
  • Nicole: Não quero.
  • Luan: Por favor filha, abre a porta !

  • Nicole abre e ao mesmo tempo volta a deitar na cama

  • Luan: Que foi que a minha princesa ta chorando ?
  • Nicole: Eu terminei com meu namorado pai ~ chora mais ainda ~
  • Luan: AAAAAAAAAAAAAAAAAAA (feliz) terminou ? ~ finge está triste em seguida ~
  • Nicole: Pode falar, você ta feliz né ? Era isso que você queria ? Pronto, terminei :/
  • Luan: Não, eu queria o melhor pra você, queria te ver sorrindo, isso que eu queria.
  • Nicole: Ah pai, minha vida acabou
  • Luan: Ei, pode parar de falar isso... Porque vocês terminaram ?
  • Nicole: Não tava dando certo sabe, ele não era o mesmo comigo.
  • Luan: Não chora filha, talvez foi melhor assim ! Você é jovem, tem muito tempo pra arrumar outros caras, conhecer novas pessoas... Ou então, virar freira :D
  • Nicole: (risos) Só você pra me fazer sorrir agora.
  • Luan: Eu vou está sempre aqui te fazendo sorrir enquanto os outros te fazem chorar. Eu te amo princesa, não quero te ver sofrer ta ?
  • Nicole: Ta ~ enxuga as lágrimas ~ Obrigada pai
  • Luan: Não precisa agradecer, se precisar eu vou ta sempre aqui !

  • Luan deita ao lado de Nicole e coloca a cabeça dela em seu peito e fica la por várias horas fazendo carinho no cabelo dela.

Legal esse chat né? eu gostei bastante, por isso, mesmo não sendo eu que escrevi, resolvi compartilhar aqui.
Aviso pra galerinha que esta esperando a 5º edição da Serie, irei começar a escrever provavelmente no ano que vem amores, to de folga, rs.
Continuem entrando aqui que sempre vai ter novidades, Beijus ;*

segunda-feira, 17 de dezembro de 2012

Ensaio sensual x Marido Ciumento



Você trabalha como modelo desde os 13 anos e a há 1 ano é casada com o Luan, e como toda mulher de famoso, você esta sempre aparecendo na mídia e volta e meia acaba recebendo propostas pra fazer campanhas sensuais, as quais você sempre recusou, pois sabe que o seu marido é bastante ciumento, mas a 1 mês atrás recebeu uma proposta pra fazer uma campanha de uma marca de lingerie que você adora e que é super conceituada no mercado, dessa vez você decide aceitar, mas prefere contar pro Luan somente depois que fizer as fotos, pra evitar que mais uma vez ele tente embarreirar o trabalho, só que você não contava que as fotos da campanha seriam divulgadas antes do previsto e o Luan acabasse descobrindo que você omitiu isso justamente da pior forma possível.

Luan: Você pode me explicar que porra é essa muié? - diz ele segurando o catálogo com todas as suas fotos de lingerie.
Você: Onde você conseguiu isso Luan? quem te mostrou?
Luan: Isso não importa rapaz, quando que você ia me contar que tirou essas fotos pelada pra todo mundo ver?
Você: não é pelada Luan, é de lingerie, tenta entender, é o meu trabalho, eu ia te contar, mas...
Luan: mas o que cara? Quantas vezes eu te pedi pra não fazer esse tipo de foto? Você é minha muié, entendeu? Eu não quero saber de ninguém de olho no que é meu.

Você não consegue conter o riso ao ver o quanto ele fica lindo com aquela carinha de ciumento, se aproxima, abraça ele pela cintura e com todo o jeitinho, dando beijos em seu pescoço, porque sabe que ele não resiste, tenta fazê-lo entender que aquilo faz parte do seu trabalho.

Você: meu amorzinho, não fica bravo comigo, eu só fiz essas fotos porque é uma campanha legal, eu gosto dessa marca, e nem é uma campanha nacional amor, não precisa ficar assim vai, eu te amo, as fotos ficaram super lindas, eu amei, você também não achou?
Luan: É, não tem como negar, você ficou gostosa demais da conta nessas fotos, é isso que é problema rapaz – risos – mas não tem nada não, eu já dei um jeito nisso.
Você: Como assim Luan, o que foi que você fez?
Luan: Nada demais rapaz, só fiz o que era certo, eu não quero nenhum marmanjo babando na minha muié, então eu já fui lá no trem onde você tirou as fotos e mandei tirar todos os catálogos que tem você, problema resolvido. – diz exibindo um sorrisinho de satisfação nos lábios.
Você: não acredito que você fez isso Luan. – diz com cara de brava – que porra Luan, você não podia ter feito uma coisa dessas, nunca mais vão me chamar pra campanha nenhuma, que vergonha, se você continuar assim eu...

Luan te interrompe com um beijo daqueles de tirar o fôlego e vai logo te conduzindo até chegarem ao sofá, onde ele cai sobre você e começa a morder o seu pescoço e acariciar o seu corpo.

Você: Luan, assim é covardia.
Luan: Covardia é o estado que você deixou o Luan jr depois de ver aquelas fotos, isso sim é covardia.

Luan te olha com aquela carinha de safado e te beija cheio de desejo, em questões de minutos vocês se livram das roupas que estão usando e se ama ardentemente durante horas ali mesmo no sofá.

Curtiu? Então deixe seu Comentário, ele será muito bem vindo ;* Tem um tema legal e que gostaria de ver no chat? então conta pra mim que eu faço ;D Beijos, Gil...

segunda-feira, 10 de dezembro de 2012

Help me

Oii Amores, ja tão com saudade da #SerieSantana? haha
Enquanto não faço uma nova edição, o que acham de eu postar pequenas histórias, como no tumblr?

Pra isso, preciso da ajudinha de vocês, ja que não tenho muita prática nisso.
A Ajuda que eu preciso é com os temas.
Podem escolher os mais variados temas, vou tentar criar a historinha, ok?
Obrigada amores, até mais.

Beijos, Gil ;*

terça-feira, 4 de dezembro de 2012

Serie Santana Cap. 83


Como é bom estar de volta, sentir o cheirinho da sua casa, poder fazer simples coisas que sempre achamos tão corriqueiras, mas que quando se estamos longe, fazem todo sentido, como por exemplo, tomar aquele banho gostoso no seu chuveiro ou fazer aquele doce preferido sem se preocupar com a bagunça ou com o tempo que vai demorar.

A varanda tem sido umas das minhas partes preferida da casa, sempre que posso, venho pra cá pra relaxar, pensar, ler, ou simplesmente brincar com o meu filho, o Breno, que por mais que me custe acreditar às vezes, já está com dois aninhos, ele está naquela fase de querer descobrir o mundo e o Luan, acabou se mostrando ser um pai coruja, do tipo que adora me contrariar e deixar o menino fazer tudo que tiver vontade, às vezes eu fico irritada, mas no fundo eu entendo, acho que ele quer de alguma forma recompensá-lo por passar grande parte do tempo na estrada cumprindo sua agenda de shows, a qual eu abandonei assim que minha barriga começou a crescer um pouco mais, e por falar em Luan, nesse momento, tenho certeza, está aprontando alguma coisa, devido aos barulhos que ouvi vindos da cozinha.

Uma das coisas que mais me encanta em morar numa fazenda, com certeza é a vista, sem falar no clima fresco, sereno, no vento suave tocando no rosto, principalmente quando o dia está como hoje, chuva ralinha que vai molhando a terra devagarzinho e fazendo ondas na piscina, me fazendo remeter ao dia do nosso casamento, fecho meus olhos e tudo me volta a mente.

De frente ao espelho eu terminava de arrumava o meu véu, que cobria todo o meu cabelo e ia em direção a calda do meu vestido que era todo de renda com forro em seda, branco e decote em “v”, estilo princesa do século 21, e era exatamente assim que eu estava me sentindo, uma princesa.

-A chuva cessou meu amor, pronta?- disse o meu pai ao entrar em meu quarto – meu Deus Mari, como você está linda filha – tinha um tom de fascinou na voz misturado com a emoção que ele tentava conter, mas que era em vão.
-Você também tá lindo pai – disse com um sorriso nos lábios enquanto sentia meus olhos ficarem inebriados de lágrimas.
-Ei, a sua mãe me fez prometer que não ia deixar você borrar a maquiagem, então, por favor, nada de lágrimas.
-Acho que isso devia caber a você também, não acha? – disse me aproximando e secando uma lágrima que escorria pela sua face – eu te amo pai – disse o abraçando.
-Eu também te amo filha, você é a coisa mais importante da minha vida, eu vou sentir muita falta de você aqui em casa, mas – desfez o abraço e me encarou – ver se não deixa de vir visitar a gente tá?
-Claro que eu venho pai, bom, acho que esta na hora, vamos? Já deixei o meu noivo plantado por tempo suficiente – sorri.

A marcha nupcial tocou e imediatamente meu coração se acelerou dentro do peito, só alguns passos, era o que me restava pra eu ser oficialmente a senhora Luan Santana, ser a mulher mais realizada e mais feliz da face da Terra.
A igreja estava lotada, todos os convidados estavam presentes, todo mundo que de alguma maneira fez parte da nossa história, da nossa vida, flores de laranjeira tomavam conta da decoração de toda a igreja, estava tudo do jeitinho como eu tinha planejado, como eu havia sonhado.

O Luan me aguardava divinamente lindo ao altar, usando um smoking preto, colete prata e gravata. Seu sorriso só não conseguia ser maior do que o da Pri, que me olhava fascinada logo mais ao lado, fazendo par com o Roberval, como meus padrinhos, do outro lado, estava os padrinhos do Luan, a Bruna, sua irmã e a cunhada mais companheira que eu poderia ter, acompanhada pelo seu tio Max que estava elegantemente vestido em seu terno azul marinho e gravata cinza.

-Pode beijar a noiva – Disse o padre finalizando a cerimônia.
-Finalmente – sussurrou divertido e tocou os meus lábios delicadamente.
-Eu te amo Luan – falei com os olhos brilhando após o nosso primeiro beijo de casados.
-Eu que amo você minha linda, só minha.

Saímos da igreja e seguimos direto ao local da festa, que aconteceu em importante Buffet de Londrina, mas antes, não conseguimos escapar daquela tradicional arco na saída da igreja regada a uma chuva de arroz pra nos desejar sorte.

-Oi meu amor – disse o Luan chegando por trás e me abraçando – o que você acha da gente sair a francesa hein? To doido pra ficar a sós com você, sabia?
-E abandonar os nossos convidados?
-O quê que tem rapaz, a gente já cortou o bolo, já tirou foto,dançou, bebeu com a galera, já ta bom ué, agora eu quero ficar a sós com a minha muié, será que não posso?
-Claro que pode meu amor, vou te contar um segredo, eu também não vejo a hora de ficar a sós com o meu marido - disse sorrindo.
-Eu sabia rapaz, sabia que isso tudo era doce seu, haha, vem, o carro ta pra lá – saiu me puxando pela mão.
-Ta dormindo muié? – disse o Luan me despertando passando seu dedo sujo de brigadeiro em meu nariz.
-Luan... O que você ta fazendo? Ain não, não acredito que você deixou esse menino se lambuzar desse jeito – disse indo em direção ao Breno que estava com a boca, mãos e a barriga toda suja de chocolate.
-sotolate mamãe, me dá mais sotolate? – disse choramingando.
-Luan Rafael Domingos Santana, quando é que você vai aprender a não encher o seu filho de brigadeiro?
 Eu já falei que ele é muito novinho pra comer essas porcarias, pô, olha só como ele tá. –disse ficando de joelhos pra olhar o Breno – vamos tomar banho meu amor?
-Banho não mamãe, eu quelo sotolate. – bufei e olhei pro Luan irritada.
-Eu adoro muié brava rapaz, deixa que o papai da banho nele, sai pra lá, sai pra lá.
-Luan, o que você ta fazendo, para... – gritei ao vê-lo sair correndo com o menino em direção a chuva.

Ele parecia uma criança quando se tratava do Breno, sempre com a sua teoria maluca que o menino deveria explorar de tudo, sem medo, sem receio de nada, brincar na terra, ter contato com os animais, enfim, ter a vida que ele teve quando era criança, só que no caso, numa versão bem mais irresponsável.
Quem poderia culpá-lo? Era evidente que aqueles momentos fazia bem ao meu filho, bastava apenas olhar o sorriso, o olhar curioso, o fascínio que tudo em volta lhe proporcionava.

De repente o Luan disse alguma coisa ao Breno e o deixou paradinho enquanto ele vinha em minha direção com um sorriso de quem pretendia aprontar algo, e eu não estava errada, ele me jogou de surpresa em seus ombros e saiu correndo me fazendo molhar inteira debaixo daquela chuva de fim de tarde.

-Você é maluco sabia? – disse sorrindo logo após ele me colocar no chão.
-Eu sei, e é por isso que você me ama, confessa rapaz.
-Confesso sim, eu te amo, e sempre vou te amar, meu maluco lindo.
-Eu também te amo minha nega mais linda do neverso, pra sempre.

FIM...


Mais uma edição concluída, e mais uma vez só tenho a agradecer a todos vocês, leitores antigos, novos, não importa, muito obrigada a todos que acompanharam, se emocionaram, se irritaram, (rs) torceram pelos personagens, muito obrigada pelas dicas, sugestões que recebi, eu dedico cada palavra contida na Serie Santana a vocês, que são o combustível essencial para eu continuar escrevendo.
Espero sinceramente que tenham gostado de mais essa edição, fiquem a vontade pra se expressarem nos comentários, ficaria muito feliz em ouvir a opinião de vocês.
Até a Próxima, beijos, Gil ;*

sexta-feira, 30 de novembro de 2012

Serie Santana Cap. 82



-Jacy? O que você ta fazendo aqui? – Perguntei em tom de apreensão.
-Relaxa Mariana, eu não vou mais te sequestrar ta? – disse com um sorriso nos lábios – eu sei que o que eu fiz passou dos limites, mas eu queria muito que você me perdoasse, eu não sei como eu pude fazer aquilo, eu tava pertubada, bom, eu comecei uma terapia, to me tratando.
-Que bom Jacy, olha, já passou ta, no final tudo acabou bem, isso é o que importa, vou torcer pra que a sua terapia der certo, desculpa, mas se você me der licença, eu tenho que ir, o Luan ta me esperando.
-Claro, eu não quero atrapalhar vocês.

Posso dizer que o perdão da Jacy não era bem o que eu estava esperando, mas se ela teve a dignidade de fazer isso, é porque realmente estava consciente da gravidade do que tinha feito, de certa forma, já era um bom começo. Dei as costas pra finalmente entrar no carro, onde, aliás, o Luan já estava a minha espera, mas novamente fui interrompida pela Jacy que segurou no meu braço me impedindo de abrir a porta.

-Mariana, só mais uma coisa.

Virei-me pra encará-la e então ela concluiu a razão que o tinha levado até mim, o que me deixou bastante surpresa inicialmente, mas feliz.

-Muito obrigada, obrigada por salvar a minha vida, eu sei que eu fiz de tudo pra você ter me deixado naquele carro, mas mesmo assim, você me salvou, obrigada.
-Não foi nada, eu jamais iria deixar que você ou qualquer pessoa morresse sem eu fazer nada pra ajudar, mesmo que essa pessoa tenha tentado me matar – falei com um sorrisinho – Esquece o que aconteceu ta, daqui pra frente, vida nova.

Já estava anoitecendo quando chegamos a Campo grande, o Luan havia entrado por uma estradinha de terra batida e por mais que eu tentasse usar de todas as minhas artimanhas pra o convencer de me contar pra onde ele estava me levando, ele não abriu a boca.

-Não trapaceia hein muié, fica de olhos fechados. – dizia o Luan enquanto me conduzia.
-Ta bom amor, mas anda logo que eu to curiosa, ta perto?
-Ta sim, só mais um cadinho rapaz, pera, deixa eu acender a luz aqui, pronto, pode abrir os olhos.

Ao abrir os olhos me deparei com uma sala enorme e completamente vazia, possuía piso em madeira, paredes brancas, uma lareira, parecia uma construção antiga, tinha janelas em vidro que davam perfeitamente pra ver a paisagem lá fora, era uma fazenda, ou sítio, talvez, eu não me recordava do Luan ter citado sobre aquela casa alguma vez.

-E ai, o que achou? – perguntou enquanto me envolvia em um abraço por trás.
-É grande, um pouco velha- disse em um tom divertido – bonita, mas porque me trouxe aqui? Eu não entendi.
-Eu acabei de comprar essa fazenda, ninguém além de você sabe disso, eu trouxe você aqui porque dependendo da sua resposta, eu quero fazer uma boa reforma e vir morar aqui, eu quero que o meu filho tenha contato com a natureza, assim como eu sempre tive,bom, mas isso a gente ver depois, vem comigo, tem um jantar esperando lá em cima.
-Jantar? Eu achei que a casa estivesse completamente vazia.
-Quase vazia, digamos que tem o indispensável. – disse com um sorrisinho malicioso nos lábios e saiu me puxando pela mão em direção as escadas até chegarmos a um dos quartos, onde não havia nada além de uma mesa de jantar preparada pra dois e uma cama de casal.
-Isso é o indispensável? Uma mesa e uma cama?
-Claro que não rapaz, eu tava falando só da cama, haha.

Eu sorri e ele me puxou pela cintura calmamente enquanto me olhava nos olhos sem dizer mais nada, lentamente foi aproximando seu rosto do meu, acariciando suavemente com uma das mãos, até me tomar em um beijo apaixonado.

-Luan... Achei que a gente ia jantar. – disse sorrindo logo após ele ter me conduzido até a cama.
-E a gente vai muié, mas podemos aproveitar um cadinho antes, não acha? - disse sem tirar os seus olhos dos meus.
-Acho. - respondi o olhando nos olhos fixamente, ele parecia tão diferente, nervoso eu acho, mas até então, eu não conseguia entender o porquê ficaria de tal modo, até que ele pôs a mão dentro do bolso dianteiro de sua calça e retirou uma caixinha preta de veludo.
-Luan. – Sussurrei em surpresa – é o que eu to pensando?

Ele abriu a caixinha bem próxima ao meu rosto pra que eu pudesse ver perfeitamente o que tinha dentro, que por sinal, era a aliança mais linda que eu já havia visto na vida.

-Casa comigo, meu amor? Diz que quer ser minha pra sempre?
-Nossa, - Disse abrindo um sorriso nos lábios – é tudo que eu mais quero na minha vida meu amor, eu te amo, muito.

O abracei fortemente e em seguida o beijei como nunca, jamais pensei que ele conseguiria me fazer sentir tão feliz como me fez naquela noite, mas como sempre, ele tinha o dom de me surpreender, eu o amava, era o que eu tinha certeza, não importava se eu tivesse que sofrer com os assédios da mídia diariamente, ou com os ciúmes de suas fãs, tudo que eu desejava, era viver por inteiro aquele amor, viver pra sempre ao lado daquele homem que com certeza tinha sido reservado por Deus especialmente pra mim, o homem que era o pai do meu filho, o meu amigo, meu amante, meu companheiro, meu parceiro, ou simplesmente, o meu amor.

E ai amores, gostaram do penúltimo capítulo? Estou preparando um final bem bonito, espero que gostem, e desde já, agradeço muito a todos que acompanham essa historia.
7 Comentários e amanhã tem mais.
Bjuuus

terça-feira, 27 de novembro de 2012

Serie Santana Cap. 81


Capítulo de Hoje é dedicado a Minha amiga linda que ta fazendo aniversário, Karine, Parabéns amor ;*

Assim que terminei a frase, a porta se abriu e por trás dela estava a Priscila, com uma caixinha envolvida em um embrulho prateado e um laço de fita vermelho.

-Mari – sussurrou enquanto nos seus lábios se formava um sorriso enorme – Como é bom te ver acordada amiga, eu senti tanto sua falta, desculpa ter vindo tão cedo, mas é que quando a sua mãe me mandou o torpedo avisando que você tinha acordado, eu...
-Da pra parar de falar e vir aqui me dar um abraço sua bobona – falei a interrompendo com um tom divertido.

Ela sorriu e com os olhos se enchendo de lágrimas me abraçou, um forte e longo abraço, como era bom saber que ela estava ali comigo, a minha companheira fiel de todas as horas, aquela que certamente, era mais do que só uma amiga, era minha irmã de alma.

-Então amiga, como que você ta? - Perguntou assim que desfez o abraço - já se acostumou com a novidade ou ainda ta meio perdida? Bem, eu estaria – disse sorrindo. Olha, eu comprei isso – falou me entregando a caixa- eu sei que é sedo ainda, mas eu não resisti quando passei em frente a loja, o meu sobrinho, ou sobrinha, vai ficar a coisa mais fofa dentro.
-O que? Que história é essa de sobrinho, sobrinha – falei em um tom confuso – Luan, será que da pra você me explicar, é isso mesmo que eu entendi?

O Luan me olhava tentando conter um sorriso enquanto a Pri olhava pra ele com a sua cara “acho que falei demais”.

-Calma meu amor, não precisa ficar assustada não rapaz, é isso que eu ia te dizer antes da Priscila entrar, você ta grávida, a gente vai ter um filho meu amor.

Passados quatro dias, eu já estava começando a me acostumar com a idéia de ser mãe, pelos menos eu já havia sido liberada pra ir pra casa, me livrado daquele gesso que fazia minha perna pinicar, e apesar das mudanças que eu estava aprendendo a lidar, como passar a ser conhecida como a namorada do Luan Santana e agora, futura mãe do seu filho, tudo estava entrando nos trilhos novamente e eu não via a hora de poder voltar ao meu trabalho e claro, matar a saudade do Luan, que no momento, estava em uma viagem, cumprindo sua agente de shows.

-Bem vinda de volta amor da minha vida – seu tom era carinhoso e esboçava aquele sorriso lindo que eu tanto amava no rosto.
-Luan...Como? – fiz uma pausa em surpresa - eu pensei que você tivesse viajando.
-E perder a volta da minha linda em casa? De Jeito nenhum.

Nos abraçamos longamente e trocamos um beijo apaixonado mais longo que o abraço, como era bom sentir o seu calor novamente, seu perfume, ouvir sua voz próximo ao meu ouvido, era impressionante como tudo naquele garota me fascinava.

-Eu já acertei tudo com o seu Gustavo e com a dona Mirian, eles retrucaram um pouco, mas acabaram aceitando, haha.
-Acertou o que seu Luan Rafael? Posso saber?
-Claro que pode rapaz, hoje a gente vai pra Campo Grande, eu tenho uma surpresa pra você lá, por isso, vai lá arrumar suas coisas que a gente sai daqui a pouco.
-Ir pra Campo Grande, hoje? Fazer o que lá amor? sem essa de surpresa, me diz logo vai, por favor?
-Nada disso, é surpresa, eu acho que você vai gostar viu. Vai lá arrumar suas coisas muié.

Não tive muita escolha, eu já estava me roendo de curiosidade pra saber o que ele tava aprontando e só iria saber se seguisse com ele, então arrumei minhas coisas o mais rápido que pude, me despedi dos meus pais e sai em direção ao carro do Luan que estava parado em frente a minha casa, e antes mesmo de abrir a porta do carro, fui surpreendida pela jacy que chegou se aproximando por trás e tocou em meu ombro.

O que acharam do Capítulo amores...Reta final hein.
Deixem seus comentários por favor, no mínimo 7 e amanhã tem mais.
Bjuus

domingo, 25 de novembro de 2012

Serie Santana Cap. 80



Tudo estava em silêncio, a minha perna direita por algum motivo estava pesada, algo rígido a envolvia, mas pelo menos a dor não era tão intensa como antes, eu estava com os olhos fechados, conseguia ouvir qualquer resquício de barulho que ali fizessem, mas nada acontecia, o único som que eu conseguia captar, era de um bip constante, eu devia estar em algum hospital, mas não tinha certeza, meus olhos pesavam, porque era tão difícil abri-los? Eu sentia tanto sono, e não entendia porque me sentia daquela forma, tão dopada, talvez.

De repente, ouvi a porta se abrir, passos se aproximavam, uma mão leve, suave, passeava pelo meu rosto, aquele perfume floral adentrava pelas minhas narinas, minha mãe, era ela, eu não tinha dúvida.

Lutando com todas as minhas forças consegui abrir muito devagar os meus olhos, mas a luz era ofuscante e logo os fechei de volta.

-Mariana? Você acordou meu amor, você está de volta. – O tom da minha mãe era quente, acolhedor e muito brando, mas pude perceber o seu riso.
-Mãe... O que aconteceu? Onde eu estou? – falei reabrindo os olhos, piscando-os enquanto me acostumava com a luminosidade.
-A gente ta no hospital, você permaneceu em coma induzido por três semanas, você bateu a cabeça no acidente e se formou um edema, mas agora já ta tudo bem, você vai voltar logo pra casa.
-O acidente... – em frações de segundos, as lembranças do acidente começaram a me vir na mente, mas eu ainda estava bastante confusa – a Jacy... O que aconteceu com ela?
-Calma meu amor, vocês conseguiram tirar ela do carro, não se lembra? – mexi a cabeça pra dizer que não – vocês conseguiram tira-la a tempo, antes de o carro explodir, ela sofreu uma cirurgia pra retirada do baço, mas ta bem agora, já ta em casa.
-Que bom, mas...e o Luan? e a Pri, o Luciano, onde eles estão?
-Eles estão bem, não se agite tanto meu amor, são 3 horas da madrugada agora, você teve sorte de encontrar tão cedo um amor assim, o que esse menino tem feito durante essas três semanas, é... – ela fez uma pausa, eu olhei pro lado e avistei o Luan dormindo em um sofá minúsculo, envolvido em um edredom – em todas as noites livres, ele tem vindo aqui ficar com você, quando me disse que ele era especial, eu não imaginei que fosse tanto, fico tão feliz de saber que a minha filha vai estar em boas mãos, com alguém que é capaz de amá-la assim, só não mais do que eu, claro – esboçou um sorriso e eu retribui.
-Eu também te amo mãe, muito, você e o papai, obrigada por tudo.

As horas se passaram e junto com elas, a noite se foi, assim que amanheceu, a minha mãe foi pra casa e tomou conta de avisar a todos que eu havia retomado a consciência.

Eu ainda dormia, eram por volta das 7 horas da manhã, a enfermeira estava aplicando uma injeção em minha veia, como vinha fazendo todas as manhas, ela ajudava a diminuir as dores, que apesar de menos intensas, ainda estavam presentes. O Luan já havia acordado e desde então, permanecia sentado em uma cadeira ao lado da minha cama, esperando ansiosamente, até o momento em que abri meus olhos.

-Luan... – meu tom era baixo, mas consegui chamar sua atenção.
-Meu amor, graças a Deus você acordou – falou levantando e segurando firme na minha mão – como que você ta?
-Eu to bem, só um pouco confusa ainda, eu vi você dormindo ontem, eu tenho dado muito trabalho, não é? – falei em um tom divertido.
-Você nunca vai me dar trabalho meu amor, eu sempre vou estar do seu lado pro que der e vier, eu senti tanta falta de ouvir a sua voz, eu queria tanto conversar com você, você ta me fazendo o homem mais feliz desse mundo meu amor, eu queria tanto te contar, na verdade eu nem sei se sua mãe já te falou sobre isso.
-Falar sobre o que? – perguntei o interrompendo – O que você queria me contar, Luan?

O que será que o Luan tem pra contar pra Mari? Querem saber? Então comenta aê, haha.
No Mínimo 7 comentários e amanhã tem mais.
Bjuuus ; *

sábado, 24 de novembro de 2012

Serie Santana Cap. 79



-Meu Deus, ela ta bem? Puxa ela Luciano, tira ela daí, rápido vai. – falava a Priscila bastante nervosa, de joelhos no chão, me olhando desacordada dentro do carro.
-Calma, eu vou tentar, a perna dela ta presa, me ajuda.

A minha perna estava entre o painel e o banco do carro que com a batida, ficaram bem próximos, nós duas estávamos de cabeça para baixo, o tempo se tornava crucial a cada segundo, o tanque do carro havia se rompido e estava vazando bastante gasolina, a qualquer momento, tudo poderia ir pelos ares, e pior, comigo e com a Jacy dentro.

Por sorte a minha perna conseguiu se desprender e eles me tiraram de dentro do carro me levando pra um ponto seguro, alguns metros de distancia do carro, enquanto o Luciano me apoiava sobre a vegetação, retomei a consciência e avistei o meu carro todo amassado ao longe, a Priscila estava ao meu lado, me olhando com aqueles olhos arregalados, amedrontados e cheios de lágrimas, olhei pro lado e não vi a Jacy e um frio me subiu pela espinha.

-Cade a Jacy?  O que aconteceu com ela?
-Calma Mari, a gente não conseguiu tirar ela, a gente tinha que salvar você. – falou a Pri, tentando conter a minha agitação.
-O que? Não... Vocês não podem deixar ela lá, eu não posso... – falei tentando me levantar, mesmo sem conseguir mexer uma das pernas.
-Não Mari, ta vazando gasolina, o carro pode explodir, eu não vou deixar você correr esse risco, ela não merece a sua vida. – falou o Luciano me segurando pelo braço.
-Me larga, não importa, eu não vou deixar ela morrer, eu vou tirar ela de lá, se vocês não quiserem me ajudar, tudo bem, mas eu vou.

Fui me arrastando, tentando me equilibrar mesmo sentindo muita dor em uma das pernas até conseguir chegar até o lado onde a Jacy estava.
O Luciano e a Pri vieram logo atrás e tentavam me ajudar o mais rápido que podiam a livrar a Jacy do cinto e da direção que prendia a sua barriga, o cheiro de gasolina já estava bastante acentuado naquele momento, e mais uma vez, eu senti medo, eles estavam certos, o carro poderia explodir a qualquer momento, mas nada me fazia desistir de lutar com todas as minhas forças para salvá-la, apesar de tudo que ela havia feito contra mim, apesar de tudo que estava acontecendo tenha sido por culpa dela, ela era apenas uma garota perturbada e que mais de que nunca, precisava de ajuda.

Enquanto passávamos por tudo aquilo, havia outra alguém, não muito longe, seguindo o carro da polícia, junto com o Roberval, completamente apavorado com a idéia de eu estar sob a “guarda” de uma maluca passional, que até onde ele sabia, estava disposta a tudo pra acabar com a minha vida.

-O celular dela ta sem sinal cara, o da Priscila também, meu Deus do céu, se acontecer alguma coisa com a Mari, eu juro que mato a Jacy, eu juro.
-Calma Luan, se Deus quiser, não vai acontecer nada, o policial disse que ta rastreando o carro da Mari, a gente vai achar ela cara, bora ter fé, fica calmo.
-Eu to tentando testa, eu juro que eu to tentando ficar calmo, mas eu to com muito medo Rober, eu não quero perder a Mari, eu amo aquela muié, depois de tudo que eu passei, que a gente passou pra ficar junto, não é justo acabar assim.
-Vira essa boca pra lá Luan, não vai acontecer nada com ela, a Jacy não seria tão maluca assim, olha, os policiais pararam, o que será que aconteceu?
-Eu não sei, para esse carro testa, encosta logo cara...
-Calma Luan, já to parando.

Mal o carro estacionou no acostamento e o Luan já pulou fora dele, indo correndo em direção aos policiais.

-O que aconteceu? Alguma pista delas?
-Positivo, o sinal do rastreador aponta pra essa direção, mas pelo o que estamos observando, há rastro de pneus na pista, a vegetação foi esmagada, ao que tudo indica, ocorreu um acidente aqui, e não faz muito tempo.
- Acidente? Pelo amor de Deus cara, eu não to vendo o carro da Mari, aonde ela tá? aonde?...

Assim que o Luan terminou a Frase, um barulho de explosão se ecoou por dentro da mata seguido de uma imensa claridão.

E ai amores?  O que acharam do Capítulo? Espero que tenham gostado. Pra saber mais ja sabem, né? No mínimo 7 comentários e amanhã tem mais.
Bjuuus , Gil ;*

quarta-feira, 21 de novembro de 2012

Serie Santana Cap. 78


Dizem que um filme passa pela nossa cabeça quando nos aproximamos da morte, bem, eu nunca dei muita credibilidade até passar por essa sensação, medo, eu sentia muito medo naquele momento, medo de deixar pra trás coisas que davam sentido a minha vida, meus pais, meus amigos, meu amor, onde estaria o Luan naquele instante? Talvez ainda gravando o comercial que eu nem sabia de que era, eu consegui pensar em tudo, em fracos de segundos, até sentir um mísero sinal de esperança, pelo retrovisor, eu reconheci o carro que vinha a poucos metros de nós, era o carro do Luciano, sim, era ele, eu não estava sozinha.

-Oi, Luan.
-Priscila, graças a Deus que você atendeu, cadê a Mari? Me deixa falar com ela, vocês tão juntas, não tão?
-Não Luan, a Mari não ta comigo, olha, fica calmo, vai dar tudo certo, a gente ta bem atrás delas, vai dar tudo certo.
-Atrás delas? Como assim cara? O que ta acontecendo? Eu liguei pra Mari e a Jacy atendeu, eu tive a impressão de ouvir a Mari pedindo socorro, onde ela ta Priscila? Eu não to entendendo nada cara.
-Calma Luan, eu vou te explicar tudo, mas fica calmo.

A conversa da Pri com o Luan foi bastante rápida, eles não tinham muito tempo, eu estava sob a guarda de uma maluca que dirigia o carro ensandecida. Minutos depois, o Luan contatou a polícia local e seguiu direto pra Maringá, o que era pra ser um dia de comemoração, pela divulgação do nosso namoro e pelo aniversário do seu Amarildo, acabou se tornando um dos piores dias de nossas vidas.

O Celular tocava insistentemente, ela não atendia, ele voltava a tocar, aquele som me deixava ainda mais agoniada, ela me torturava com aquele olhar de ódio, cheios de sede de vingança, era arrepiante.

-O que você quer Luan? – finalmente ela cedeu aos chamados do celular – pode dar adeus a sua queridinha, não, nunca, acho melhor você esquecer... Garota o que você ta fazendo? Para!...

Enquanto ela falava com o Luan, uma idéia maluca me veio a mente, e sem pensar nas conseqüências, puxei a direção do carro, na tentativa de o fazer bater em alguma árvore e finalmente pará-lo, mas o alvo foi muito distante do que imaginei, o carro passou bem no meio de duas árvores, descendo direto pela ribanceira, capotando várias e várias vezes, até por fim, parar no meio do nada, em meio as baixas vegetações.

-Não!!! – gritou o Luciano avistando o acidente a poucos metros de distancia.

Minha cabeça doía, o sangue escorria pela minha testa, minha vista estava embaçada, eu não tinha noção de onde e nem de quanto tempo havia se passado, a Jacy estava desacordada ao meu lado, tentei mexer minha perna, ela estava presa e doía muito, consegui me livrar do cinto de segurança, tive a impressão de ouvir alguém chamar o meu nome, a Pri, talvez, minha cabeça estava confusa demais pra eu conseguir discernir qualquer coisa.
De repente tudo ficou escuro, eu não sentia, não ouvia e não via mais nada, só havia o silêncio.

 O que será que vai acontecer com a Mari? Querem saber? então comenta ai galera.
No mínimo 7 comentários e amanhã tem mais.
Beijos, Gil ;*


quinta-feira, 15 de novembro de 2012

Serie Santana Cap . 77



-Entra logo vadia – falou empurrando minha cabeça quando eu estava entrando.

Ela estava visivelmente alterada, nervosa e muito, muito irritada e eu não tava entendo nada do que estava acontecendo, afinal, o que eu tinha feito de tão grave pra causar uma atitude como aquela?

Ela deu a volta e entrou no carro rapidamente, ligou e deu partida, saindo cantando pneus pela rua. A Pri, que já estava chegando a esquina da minha casa, me viu ao seu lado no carro e tentou chamar minha atenção gritando pelo meu nome, sem entender absolutamente nada do que estava acontecendo, mas eu não tive tempo de responder aos seus chamados, a Jacy dirigia descontroladamente rápido e em poucos segundos, sumimos da visão da Pri.

-Cade a Mari? – falou o Luciano a surpreendendo por trás enquanto ela ainda estava paralisada olhando em direção aonde tinha ido.
-Eu não sei, a gente ia pra Londrina, mas quando eu cheguei ela tava no carro com a Jacy, saíram cantando pneu, o que ta acontecendo?
-Meu Deus do céu, a Jacy vai matar a Mari. – seu tom era exasperado.
-O que? Matar?...
-Você sabe pra que lado elas foram?
-Sei, mas que...
-Eu não tenho tempo de contar nada, vem comigo, rápido, a gente precisa ir atrás delas – falou o Luciano bastante nervoso puxando a Pri pela mão até seu carro.
-Será que da pra você me explicar o que ta acontecendo? Você tava brincando com essa historia da Jacy matar a Mari né? – perguntou a Pri em um tom incrédulo.
-Não – fez uma pausa – a Jacy foi lá em casa, ela tava totalmente perturbada, o Luan falou pra todo mundo que ta namorando e ela viu, ela queria a minha ajuda, mas eu nunca faria mal pra Mari, nunca.

Enquanto isso, eu continuava apavorada ao lado daquela garota totalmente descontrolada ao meu lado dirigindo feito uma maluca.

-Jacy, para esse carro, a gente vai se machucar, você ta precisando de ajuda, fala comigo, o que ta acontecendo com você?
-Jura? – falou exibindo um sorrisinho sarcástico – você quer me ajudar, quer? Que boazinha você né?
-Você não ver que isso não vai te levar a nada, o que você quer comigo? Para esse carro, por favor?
-Eu não vou parar droga nenhuma, você achou mesmo que eu ficar com o Luan vadia? Eu cheguei primeiro na vida dele, se você não tivesse aparecido, ele ainda seria meu, mas eu vou dar um jeito nisso, se ele não for meu, também não vai ser seu, não vai, entendeu?
-O que? Não, eu não tive nada haver com o seu lance com o Luan, a gente ficou junto bem depois, para esse carro, se você fizer alguma coisa, todo mundo vai saber que foi você, a Pri viu a gente saindo, você...
-Ai que você se engana meu bem – falou me interrompendo – ninguém vai achar você, fique tranqüila, daqui um tempo ninguém mais vai lembrar que você existiu – ela sorria, parecendo uma maluca e isso ia me deixando cada vez mais apavorada, a única coisa que eu conseguia fazer além de pedir pela minha vida, era chorar.

Segundos depois, o meu celular toca e ela puxa da minha mão e o atende, era o Luan.

-Oi meu amor, como é bom ouvir a sua voz de novo.
-Jacy? O que você ta fazendo com o celular da Mari?
-Ela ta um pouco ocupada, não pode atender.
-Socorro Luan, socorro. – gritei exasperadamente.
-Cala sua boca garota – falou apertando o botão que desligava o celular.
-Você perdeu a noção do perigo mesmo né vadia? – dizia apontando a arma pra minha cabeça, segurando a direção com apenas uma mão.


Eai amores, estão gostando dos momentos finais da Serie? Deixem suas sugestões, críticas, enfim, se expressem. 
No mínimo 7 comentários e amanhã tem mais, Beijos; Gil.